Tesla prevê nível de sua produção retornando ao mesmo de pré-lockdown ainda em maio

Vinícius Ferreira Por Vinícius Ferreira
2 min de leitura

Em memorando interno, a Tesla pretende aumentar a produção para 2.600 veículos por dia a partir de 16 de maio na fábrica de Xangai. A fabricante de veículos elétricos quer a retomar a produção para a unidade buscando os mesmos níveis atingidos antes do lockdown rigoroso que foi imposto em Xangai, devido a COVID-19.

Para que isso aconteça, a Tesla, que agora está operando apenas em um turno na unidade, pretende implementar mais turnos de 16 maio em diante, segundo o memorando. A medida vai alavancar a produção semanal para 16.900 veículos, com base na semana de trabalho que foi estabelecida na fábrica pela empresa, apontam os cálculos.


Novo surto de COVID-19 na China faz autoridades declararem lockdown (Foto:reprodução/G1)


Além disso, isso poderia representar um aceno para a produção aos níveis na fábrica antes do lockdown que foi imposto no final do mês de março e que forçou uma grande suspensão do trabalho.

Antes do lockdown, a Tesla possuía três turnos na fábrica, onde realiza a produção do Model 3 e do Model Y. A reabertura da unidade ocorreu em 19 de abril, após ter um fechamento de 22 dias, o maior desde que a fábrica foi inaugurada no fim do ano de 2019.

Tem sido um grande desafio o lockdown em Xangai tanto para os fabricantes, quanto para os fornecedores, causando a dificuldade em se obter peças.

A Aptiv, abastecedora da Tesla com chicotes de cabos elétricos, teve dificuldade para retomada da produção em abril e existem preocupações de que indiretamente isso possa gerar um efeito na produção da montadora.

Porém, a Tesla conseguiu adquirir chicotes de outros fornecedores e a Aptiv conseguiu a aprovação das autoridades para voltar a produzir ao final de abril.

Foram montados em março 55.462 veículos na planta, pela Tesla, quando então interrompeu a produção por seis dias.

 

 

Foto destaque: Tesla enfrenta problemas na produção com novo lockdown em Xangai (reprodução/Uol)

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile