Na última quinta-feira (1), a equipe de automobilismo italiana anunciou a contratação do heptacampeão Lewis Hamilton para o ano que vem, num acordo multianual, sem duração divulgada. O piloto terá rendimentos de quase 500 milhões de reais por temporada, mais do que o dobro do que a Ferrari estava disposta a pagar quando fez contato em maio de 2023, segundo o jornal Daily Mail. O objetivo será reconquistar o Campeonato Mundial e estabelecer um novo recorde de títulos, ultrapassando o alemão Michael Schumacher, aposentado desde 2006.
Os mais bem pagos da F1
Conforme o ranking da Forbes, no último ano de corridas, Max Verstappen foi quem mais recebeu financeiramente. O competidor holandês da Red Bull Racing lucrou 70 milhões de dólares, com o salário e bônus. Em segundo, com 55 milhões, aparece justamente Hamilton, pela Mercedes. Completando o top-5 estão Fernando Alonso (Aston Martin) com 34 milhões, Sérgio Perez (Red Bull Racing) com 26 milhões e Charles Leclerc (Ferrari) com 19 milhões.
Por que rescindir com a Mercedes
O vínculo com a equipe Mercedes ia até o final de 2025, entretanto houve a rescisão. Dentre os motivos para a troca, destacam-se dois: o primeiro está relacionado ao “zeropod”, um conceito falho no carro da alemã octacampeã. Em 2023, a empresa não venceu nenhuma corrida, o que não ocorria desde 2011. A última conquista de Lewis foi no GP da Arábia Saudita de 2021, a maior seca de triunfos da sua carreira na principal categoria do automobilismo mundial.
A outra causa para a substituição está ligada ao novo regulamento de motores da F1 a partir de 2026. O Conselho Mundial de Automobilismo da FIA aprovou a introdução de tecnologia nova nas unidades de potência e de combustíveis sintéticos sustentáveis, com a meta de oferecer benefícios aos motoristas e chegar a emissões zero de carbono em 2030. A montadora italiana estaria mais alinhada a essas novidades.
Campeão em 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020, Lewis Hamilton terá seu gran finale pela Mercedes na temporada 2024. A edição começa no dia 2 de março, no GP do Bahrein, terá 24 etapas, e finalizará no dia 8 de dezembro, no GP de Abu Dhabi, sendo a maior da história.