Salário de quase R$ 300 bi da Tesla para Elon Musk é negado pelo Fundo da Noruega

Esther Feola Por Esther Feola
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Foto Destaque: Elon Musk (Reprodução/Pinterest/@latimes)

O fundo soberano da Noruega, segundo dados da London Stock Exchange Group (LSEG), o Grupo da Bolsa de Valores de Londres, é o oitavo maior acionista da Tesla, com US$ 1,7 trilhão (R$ 8,9 trilhões). Este fundo informou ontem (08/06) que votará contra a validação do pacote de remuneração de Elon Musk, presidente-executivo da Tesla.

A suspensão devido injustiça

A anulação ocorreu no início do ano, por um juiz de Delaware. Ainda assim, o pacote de US$ 56 bilhões (R$ 295,6 bilhões) será votado pelos acionistas na próxima semana.

O pagamento, que havia sido aprovado em 2018, foi abolido pelo juiz pois, este analisou a quantia como uma “soma insondável”, sendo reprovável para com os acionistas.

Segundo o fundo, o montante considerável gerado na Tesla, perante o comando de Musk, desde o princípio do empenho da função em 2018, é conceituado. Apesar disso, em 2018 houve também um voto negativo em objeção ao pacote.


Elon Musk
Elon Musk em evento da Tesla (Foto: reprodução/Pinterest/@flpusvi)

Não obstante, o operador do fundo, o Norges Bank Investment Management (NBIM), a Gestão de investimentos do Norges Bank, relatou que o Fundo da Noruega persiste aflito devido à quantia da premiação, tal como o suporte fornecido pelos estímulos de performance, a liquefação, tanto quanto a supressão da redução do risco de pessoas relevantes.

O NBIM comunica também que continua a dialogar com a Tesla acerca deste e demais temas.

Demais negativas por parte do fundo de riqueza da Noruega

Em 2023, o fundo votou em contraposição a mais da metade dos pacotes de salário de CEOs dos Estados Unidos, quando estes ultrapassavam o total de US$ 20 milhões (R$ 105 milhões), atentando-os ao fato de que não estavam equiparados com a criação de quantia a longo prazo para os acionistas.

Em 2022, o fundo, proprietário de 1,5% de todas as ações listadas ao redor do globo, sustentou um projeto de um acionista o qual solicitava que a Tesla admitisse uma política que incorpora os direitos trabalhistas, tais quais a liberdade de expressão e o acordo coletivo.

A negociação coletiva é, inclusive, a razão pela qual a agente de veículos elétricos encara repulsa na região nórdica, da parte de sindicatos e de determinados fundos de pensão. Dado que, a Tesla recusa-se a autorizar a solicitação dos mecânicos suecos pelos direitos da negociação coletiva, as quais tratam temas como salário.

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