Starbucks fecha 500 lojas e corta 900 cargos nos EUA e Canadá

Na última quinta-feira (25), a Starbucks anunciou uma reestruturação de US$ 1 bilhão com impacto direto nos Estados Unidos e no Canadá. O plano inclui o fechamento de cerca de 500 cafeterias e a demissão de aproximadamente 900 funcionários corporativos. A medida visa reverter a queda nas vendas, que já dura seis trimestres consecutivos, e […]

30 set, 2025
Foto destaque: Fachada da loja Starbucks (Reprodução/Instagram/@starbucksbrasil)
Foto destaque: Fachada da loja Starbucks (Reprodução/Instagram/@starbucksbrasil)
Logo da Starbucks

Na última quinta-feira (25), a Starbucks anunciou uma reestruturação de US$ 1 bilhão com impacto direto nos Estados Unidos e no Canadá. O plano inclui o fechamento de cerca de 500 cafeterias e a demissão de aproximadamente 900 funcionários corporativos. A medida visa reverter a queda nas vendas, que já dura seis trimestres consecutivos, e reforçar a presença da marca em seu principal mercado.

Menos lojas, mais foco: reconexão com o consumidor

A decisão foi oficializada em documento regulatório e já começa a ser colocada em prática. A previsão é que a rede encerre o ano fiscal com aproximadamente 18.300 unidades na América do Norte, entre próprias e licenciadas. A maior parte dos fechamentos ocorrerá em locais onde, segundo a empresa, não é possível oferecer a experiência desejada para clientes e parceiros.


Publicação de Starbucks Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@starbucksbrasil)


Além dos fechamentos, a Starbucks vai investir em melhorias nas lojas existentes. A companhia pretende modernizar os espaços físicos e reforçar o atendimento ao cliente com a contratação de mais horas de trabalho para os baristas. Cerca de US$ 850 milhões serão destinados a essa reformulação estrutural, enquanto US$ 150 milhões vão cobrir custos com desligamentos.

Sindicato reage e empresa prepara nova fase de expansão

O CEO Brian Niccol, no cargo desde 2024, descreveu a iniciativa como parte do movimento “Back to Starbucks”. Segundo ele, a marca precisa recuperar sua essência como ponto de conexão entre casa e trabalho. “Essas mudanças são duras, mas necessárias para criar uma Starbucks mais forte e centrada no cliente”, afirmou Niccol em carta aos funcionários.

O Starbucks Workers United, sindicato que representa mais de 12 mil baristas nos EUA, informou que buscará diálogo formal sobre os impactos dos cortes. A empresa, por sua vez, garante que está comprometida com seus parceiros e promete retomar a expansão a partir de 2026. Enquanto isso, a companhia tenta reverter a queda acumulada de mais de 8% nas ações em 2025. O investimento faz parte de uma visão de longo prazo para transformar a Starbucks na maior empresa global centrada na experiência do cliente.

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