A estrela Beyoncé anunciou, por meio de uma postagem nas redes sociais, na madrugada deste sábado (01), o início da turnê do álbum “Cowboy Carter”, lançado em março de 2024. Esse é o oitavo álbum de estúdio da artista, além de ser a segunda parte de um projeto iniciado durante a pandemia da COVID-19, o álbum “Renaissance”, lançado em 2022.
Com 27 faixas, “Cowboy Carter” ainda conta com covers e releituras de músicas pertencentes a nomes consagrados da música internacional, como “Blackbird”, lançada em 1968 pela insuperável banda de rock “The Beatles” e também a releitura da música “Jolene” da estrela Dolly Parton.
A “Cowboy Carter Tour 2025” ainda não tem datas ou locais revelados.
Cowboy Carter
Recheado de intertextualidade, em “Cowboy Carter” Beyoncé não renuncia a quem é para adicionar uma nova fase marcante em sua carreira e muito menos pede permissão para denunciar o que ela não considera digno.
Ao contrário de “Renaissance”, que representa seu renascimento pós-pandemia, “Cowboy Carter” marca uma nova fase claramente definida e intuitivamente declarada. Essa evolução reflete não apenas a trajetória da artista, mas também o movimento do mundo em novas direções — e, mais uma vez, Beyoncé galopa a frente.
O álbum é uma reinvenção do Faroeste dentro do imaginário pessoal da própria artista, com inspiração em ambientações de diversas produções da sétima arte ao longo do tempo, como “Urban Cowboy”, “The Harder”, “Cowboys do Espaço” e “Os Assassinos da Lua das Flores”.
A personagem ilustrada durante todo o álbum nasceu de cada uma dessas experiências reinventadas pelas vivências pessoais de Beyoncé e inspirado nos cowboys negros originários do Oeste Americano.
“Cowboy Carter” estava originalmente programado para ser lançado antes de “Renaissance”. No entanto, com o início da pandemia, a artista decidiu priorizar um projeto com menos peso histórico e potencialmente mais acessível, resultando na inversão da ordem dos lançamentos.
“Foi realmente ótimo ter tempo e graça para poder trabalhar nele. Inicialmente, eu ia lançar o ‘Cowboy Carter’ primeiro, mas com a pandemia, havia muito peso no mundo. Queríamos dançar. Merecíamos dançar. Mas tive que confiar no tempo de Deus.”
Grammy 2025
Constantemente ignorada pela academia e superada por projeto de força minimamente semelhantes ao de Beyoncé, esse ano a artista concorre novamente na categoria de “Álbum do Ano”, em uma disputa acirrada e talvez até mesmo pessoal.
A aposta da estrela com “Cowboy Carter”, um álbum significativo e que levou cinco anos para ficar pronto, aclamado pela mídia e pelos fãs, pode tornar a disputa deste ano algo inédito nesta categoria.
Com uma extensa história entre a artista e a premiação, mesmo ignorada diversas vezes na categoria considerada a mais importante, de “Álbum do Ano”, Beyoncé é a artista com a maior coleção de estatuetas da história, somando 32 estatuetas e 99 indicações.
Agora, os fãs esperam que a artista não seja outra vez deixada para trás com um projeto autêntico, sem superficialidades e superada por uma amontoada e repetitiva sopa de letrinhas.
Além da premiação, quem acompanha Beyoncé, agora também deverá ficar atento aos próximos anúncios, aguardando a revelação dos lugares que ela irá galopar em sua turnê.