O segundo dia do festival Coachella foi marcado pelas apresentações de artistas de diversos países, como Brasil e Coreia do Sul, tornando o espetáculo ainda mais especial com suas cores únicas.
A 24ª edição do evento contou com apresentações tão impactantes quanto a do primeiro dia, com Lady Gaga como a atração principal, em um show que agradou os fãs da cantora, e também quem estava presente para acompanhar os demais shows.
Segundo dia do Coachella 2025
Alok
Alok foi o único artista brasileiro a se apresentar no festival, após a desistência de Anitta por motivos pessoais.
A apresentação do DJ abriu a noite no palco Sahara, e falou sobre a valorização do trabalho humano, protestando contra o uso da Inteligência Artificial, vindo em bom tempo, em especial após a ascensão do uso de IA para criar imagens como se fossem do Studio Ghibli, conhecido por seu estilo de animação 2D único.
Seu show contou ainda com a performance do grupo Urban Theory, responsável pelas coreografias, além das participações de Ava Max e Zeeba.
ENHYPEN
O boy group sul-coreano estreante no festival começou seu espetáculo com um break dance, energizando o público ao som de “Blockbuster”.
Animados, os sete membros sentiram-se muito à vontade no palco, cantando com suas vozes reais ao invés de utilizar playback, apresentando suas principais faixas, como “Drunk-Dazed”, “Future Perfect” e “Sweet Venom”.
Charli XCX
A artista teve um repertório de 15 músicas para sua apresentação, em um palco minimalista que recebeu artistas como Billie Eilish, Lorde e Troye Sivan para um featuring.
Seu show foi considerado um dos melhores desta edição do festival, e ao fim do show, Charli anunciou o fim da era brat.
Green Day
A banda de punk-rock se apresentou pela primeira vez no Coachella de modo especial, com um cenário inspirado na capa do álbum “American Idiot”, de 2004, que se tornou um clássico na história da música.
O Green Day teve ainda um desfile de muitos baixos e guitarras que eram trocados entre as músicas, e até mesmo um xequerê com a bandeira do Brasil no kit de bateria de Tré Cool.
Para a setlist, o grupo apostou em clássicos como “Basket Case”, “Holiday” e “Wake Me Up When September Ends”.
Os fãs participaram do show também, com um tendo subido ao palco para cantar “Know Your Enemy”, e outro tocou violão durante “Good Riddance”.
A apresentação do grupo foi marcada por protestos, com o vocalista Billie Joe Armstrong trocando parte de algumas letras, como fez na abertura do show, durante “American Idiot”, dizendo: “Não faço parte da agenda MAGA”.
O artista referenciou o movimento Make America Great Again (“Torne a América ótima novamente”, em tradução livre), que o governo Trump compartilha e divulgou durante sua candidatura, que ataca estrangeiros, pessoas da comunidade LGBTQIAPN+, minorias, dentre outros.
E durante a apresentação de “Jesus of Suburbia”, Billie cantou: “Correndo da dor como as crianças na Palestina”, falando sobre o genocídio que Israel vem realizando contra a Palestina e milhares de seus habitantes.
Travis Scott
Com 29 músicas e um show chamado de “Travis Designs The Desert”, o rapper foi responsável por encerrar a segunda noite do festival, em uma apresentação com ar de excelência, considerada por seus fãs como uma das melhores de sua carreira.
Foram utilizados artifícios como orquestra de sopros, inúmeros efeitos de luz e fumaça, durante canções como “Aye”, “Crush”, “Nightcrawler” e “Type Shit”.
O Coachella 2025 vai de 11 a 13 e 18 a 20 de abril, acontecendo em dois finais de semana, com inúmeros shows ainda por vir.