Músicas da gravadora Universal Music retornam em breve ao Tik Tok após acordo

Roger Lemes Por Roger Lemes
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Foto destaque: Logo do Tik Tok à esquerda; logo da Universal à direita (Reprodução/Kiran Ridley/Getty Images Embed/Valerie Macon/Getty Images Embed)

O entrave entre o Tik Tok e o grupo Universal Music Group chegou ao fim. Em acordo divulgado na última quarta-feira (01), entre a gravadora americana e a plataforma chinesa, um novo acordo de licenciamento foi articulado que permitirá ganhos significativos para ambas as partes.

Conforme a declaração da companhia no site oficial, os artistas, compositores e gravadoras ganharão “benefícios significativos”, ao passo que as músicas provenientes do selo Universal devem retornar à “comunidade global de mais de um bilhão” do Tik Tok. 

Universal Music acusava Tik Tok de não repassar valor adequado por faixas

Anteriormente, em 30 de janeiro de 2024, a gravadora anunciou que o acordo com a plataforma de mídia social não estava mais em vigor. O fato, por sua vez, afetaria o catálogo de artistas como Taylor Swift, Justin Bieber, The Weeknd, Drake, Billie Eilish e Harry Styles na rede social. 


The Weeknd
The Weeknd é um dos artistas representados pela Universal Music Group (Foto: reprodução/Instagram/@Theweeknd)

Em carta direcionada para artistas e compositores, a companhia anunciou que entre os termos de renovação de contrato com a plataforma chinesa estava um valor apropriado para compensação. Segundo o selo, o Tik Tok queria “construir um negócio baseado em música, sem pagar o valor justo pela música”

Em resposta às acusações, na mesma data, o Tik Tok informou que a Universal Music Group estava se colocando acima dos artistas e compositores que representava em uma “falsa narrativa”

CEO das empresas estão esperançosas quanto ao acordo

Para Shou Crew, representante do Tik Tok, a música faz parte da plataforma. Portanto, o acordo com a companhia é vantajoso para todos os envolvidos. “Estamos comprometidos em trabalhar juntos para gerar valor, descoberta e promoção para todos os incríveis artistas e compositores da UMG”, defende.

Por sua vez, Sir Lucian Grainge, CEO da Universal Music Group, acredita que este momento significa um capítulo novo na relação com a plataforma chinesa e também com a valorização da arte em sua totalidade.

Jornalista e andarilho da internet.
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