Advogado de Cristina Kirchner pede prisão domiciliar em Buenos Aires
Com a sentença de Cristina Kirchner confirmada pela Suprema Corte da Argentina nesta terça-feira (10), a ex-presidente do país vizinho pediu para cumprir a pena de seis anos em um endereço divulgado pela Todo Notícias. Assim, a condenada por desvios de fundos públicos escolheu passar seus dias na residência da filha em Buenos Aires sem […]
Com a sentença de Cristina Kirchner confirmada pela Suprema Corte da Argentina nesta terça-feira (10), a ex-presidente do país vizinho pediu para cumprir a pena de seis anos em um endereço divulgado pela Todo Notícias. Assim, a condenada por desvios de fundos públicos escolheu passar seus dias na residência da filha em Buenos Aires sem o uso de tornozeleira, pois segundo a CNN Brasil, ela já se encontra cercada por guardas e não vê a necessidade do rastreamento eletrônico.
Advogado de Kirchner relembra atentado para defender solicitação
De acordo com as informações noticiadas pela mídia argentina, em poucas horas depois do resultado do caso, o advogado de Kirchner, Carlos Beraldi, enviou para a justiça Argentina um pedido de prisão domiciliar que deveria ser realizada no bairro de San Telmo, na cidade de Buenos Aires. Além disso, Beraldi também entrou com o pedido da retirada da tornozeleira eletrônica geralmente utilizada nesse tipo de condenação, pois a ex-presidente da Argentina está cercada por um volume intenso de políciais.
Cristina Kirchner discursa para seus apoiadores nesta última segunda-feira (09) (Foto: reprodução/Instagram/@cristinafkirchner)
Ademais, o advogado da indiciada relembrou o atentado que Kirchner sofreu em 2022 e concluiu que sua solicitação visa a segurança de sua cliente. Assim, a Todo Notícias esclareceu que, Baldani, fez questão de pontuar que a cidadã argentina é uma autoridade de alto escalão e por isso necessita ser protegida de outros condenados.
Cristina Kirchner e amigo íntimo
Conforme a CNN Brasil, a viúva do também ex-presidente Néstor Kirchner, destacou-se em um processo que ganhou o nome de “Caso Valiedad” e já havia sido condenada em primeira instância no ano de 2022 e em seguida, recebeu sua segunda condenação em 2024 por liderar um esquema de corrupção enquanto governava o país vizinho em um longo período entre 2007 e 2015.
Em concordância com os dados apurados e divulgados, o Ministério Público Argentino afirmou que em colaboração com uma gama de ex-funcionários do governo Kirchner, a ex-presidente beneficiou empresários com acordos milionários para obras rodoviárias incompletas, superfaturadas e, às vezes, desnecessárias. Vale ressaltar, que outra figura essencial no caso de Cristina, é o empresário Lázaro Báez, um dos principais favorecidos no esquema de corrupção.
