O motorista, Arilton Bastos Alves, suspeito de causar acidente na BR-116, em Minas Gerais, foi liberado após se apresentar de maneira espontânea à delegacia de Teófilo Otoni, na última segunda-feira (24). O caminhoneiro é do Espírito Santo, e foi acompanhado de seus advogados ao local.
Arilton não permaneceu preso, pois, o pedido de sua prisão preventiva foi negado já que não havia mais a possibilidade de realizar a prisão em flagrante.
Habilitação suspensa
Segundo as forças de segurança, a habilitação de Arilton Bastos havia sido suspensa há dois anos. Em 2022, o motorista teria perdido a carteira em uma blitz da Lei Seca, no Vale do Rio Doce, quando se recusou a realizar o teste do bafômetro. A defesa de Arilton nega as afirmações.
No momento do acidente do último sábado (21), o caminhoneiro abandonou o local, sendo considerado pelas autoridades foragido.
De acordo com a sua defesa, Arilton teria ficado assustado com a proporção do acidente e por isso fugiu.
“Ele desceu da carreta, foi verificar o que aconteceu e entrou em pânico quando viu a gravidade do acidente. Não tinha condição de prestar qualquer tipo de assistência”, disse o advogado do motorista.
Acidente
No último sábado (21), um acidente envolvendo a colisão um ônibus, uma carreta que carregava bloco de granito e um carro de passeio, ocorrido na BR-116, em Lajinha, Minas Gerais, deixou ao menos 41 mortos.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o acidente foi causado pela pedra de granito que soltou do caminhão. Porém, os sobreviventes presentes no carro de passeio, declararam uma nova versão. Segundo eles, o pneu traseiro do ônibus estourou e o veículo acabou avançando na contramão.
A empresa responsável pelo ônibus que pegou fogo, Entram, informou que irá custear o funeral dos passageiros mortos no acidente e hospedar os parentes durante o período de trâmites funerários. O transporte havia saído de São Paulo na última sexta-feira (20), e tinha como destino algumas cidades da Bahia.