Carro de manutenção colide com avião durante decolagem no Galeão

Boeing 737 MAX da Gol seguia para Fortaleza; ninguém ficou ferido

Por Pedro Silvini - https://pedrosilvini.substack.com/
3 min de leitura
Avião Boeing 737 MAX da GOL
Foto destaque: Modelo do avião da GOL que colidiu na pista do Galeão (Reprodução/Martin Romero/GOL)

Na noite da última terça-feira (11), um Boeing 737 MAX da Gol colidiu com um veículo de manutenção durante a decolagem no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Os passageiros e tripulantes saíram ilesos do voo G3 1674, com destino a Fortaleza, que precisou ser abortado.

O incidente ocorreu por volta das 22h, quando a aeronave de matrícula PS-GPP acelerava na cabeceira 10, a segunda maior pista do Brasil, com 4.000 metros de extensão. Passageiros relataram ter ouvido um forte estrondo e sentido uma vibração intensa na cabine, semelhante a um pneu estourando.

Momento da batida

Em áudio captado entre a tripulação e a torre de controle, os pilotos da Gol relataram a colisão:

— Abortamos a decolagem, acertamos um carro no meio da pista 10.

Piloto

— Confirme, o carro estava no meio da pista ou livrando na Charlie Charlie?

Torre de controle

E a resposta dos pilotos reforça a gravidade da situação:

— No eixo da pista, colidiu no eixo da pista.

Passageiros também capturaram o momento exato da colisão na pista. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o impacto e a reação dentro da aeronave.


Relato de um dos passageiros do voo na plataforma do X (Reprodução/X/atilladoliveira)


Medidas adotadas

A Gol confirmou que o veículo estava na pista no momento da decolagem e afirmou que a tripulação seguiu todos os protocolos de segurança. Um voo extra foi disponibilizado para os passageiros que optaram por seguir viagem para Fortaleza. Segundo a companhia, o incidente não impactou outros voos da malha aérea.

A concessionária RioGaleão, que administra o aeroporto, informou em nota oficial que “não houve vítimas” e que “o aeroporto segue operando normalmente para pousos e decolagens”.

No momento do ocorrido, a Aeronáutica enviou uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) ao local, que foi preservado para a apuração das causas do acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também acompanhará a análise do ocorrido.

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Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura, enxerga essas áreas como ferramentas poderosas para entender o mundo e criar conexões entre diferentes perspectivas.
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