Condenado pela Morte de Marielle Franco, Ronnie Lessa é expulso da PM

Afernandes Por Afernandes
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Preso sob a acusação de assassinar a Vereadora Marielle Franco (Psol) e seu motorista Anderson Gomes em março de 2018, o sargento reformado Ronnie Lessa foi expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro nesta quarta- feira (8). A decisão foi publicada através de um boletim interno da PM.


 

Foto:  Tenente reformado da PM Ronnie Lessa no bope onde ficou de 1993 a 1997. (Reprodução/ O Globo.)


A justificativa para seu afastamento foi que o assassino descumpriu preceitos éticos e estatutários em vigor da organização. E que a decisão foi preconizada baseada no parágrafo único do art. 14 da portaria/PMERJ n.°254 – IR -22, de 07 de abril de 2005, que trata acerca das instruções reguladoras para aquisição, transferência, porte, registro e transporte, furto, extravio, roubo, acautelamento, devolução de armas de fogo e munições de policiais militares.

O Conselho de Disciplina da PMERJ apurou através de um Processo Administrativo Disciplinar que o desprezo e as más condutas exercidas pelo militar diante da instituição, eram reprováveis e não combinavam com os preceitos basilares da PM. Ainda de acordo com a corporação o desapreço dele junto aos companheiros de farda não só denegria como também prejudicava irreparavelmente a imagem da instituição. Ofendendo de maneira grave, a credibilidade, honradez e seriedade desta instituição.

Ronnie Lessa foi excluído e teve sua conduta classificada como “execrável” e pra o “bem da disciplina”, diz um trecho da decisão do Conselho de Disciplina.

Lessa, que também foi condenado em outros dois casos. Um deles trata-se da ocultação de armas para matar a vereadora Marielle, o qual recebeu uma pena de 4 anos e meio de prisão.  E o outro caso trata-se comercio ilegal de armas de fogo, onde 117 peças de fuzis foram encontradas e aprendidas na casa de um amigo dele. Por este crime ele foi condenado a mais 13 anos e meio de reclusão.

O agora ex-Militar respondia a um processo disciplinar interno da PM, desde 2021, no qual ele foi acusado de destruir provas que estariam relacionadas a morte da vereadora. De acordo com a acusação, as armas de fogo haviam sido jogadas ao Mar. Mas precisamente na Barra da Tijuca.

Foto destaque: O agora ex-Militar respondia a um processo disciplinar interno da PM, desde 2021.( REPRODUÇÃO/ O Globo.)

 

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