O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (11) que mais de R$ 7,3 bilhões estão disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR). O sistema é um serviço no qual é possível fazer a consulta se pessoas físicas e empresas têm algum montante “esquecido” em banco, consórcio ou outra instituição financeiras. Até julho deste ano, R$ 4,7 bilhões já foram recebidos pelos beneficiários.
Segundo o Banco Central, desse total, R$ 5,85 bilhões pertencem a quase 37,5 milhões de CPFs e R$ 1,44 bilhão são referentes a 2,9 milhões de CNPJs. De acordo com a instituição, quase mais da metade dos resgastes são de até R$ 10. Confira abaixo as porcentagens:
– entre R$ 0 e R$ 10 – 62,74%
– entre R$ 10,01 e R$ 100 – 25,27%
– entre R$ 100,01 e R$ 1.000 – 10,21%
– acima de R$ 1.000,01 – 1,77%
Mais de R$7,3 bilhões estão disponíveis para serem resgatados. (Foto: reprodução/Seu Dinheiro)
Relação entre pessoas beneficiadas e valor a receber:
– entre R$ 0,00 e R$ 10,00: 28.825.415 beneficiários
– entre R$ 10,01 e R$ 100,00: 11.610.437 beneficiários
– entre R$ 100,01 e R$ 1.000,00: 4.691.484 beneficiários
– acima de R$ 1.000,01: 814.857 beneficiários
O site no qual se deve fazer a consulta e entender como se deve solicitar a devolução do montante é https://valoresareceber.bcb.gov.br. A consulta pública está disponível tanto para CPF quanto para CNPJ.
Procedimento
É importante ressaltar que os valores “esquecidos” só poderão ser liberados para aqueles que possuirem uma chave PIX. Caso o beneficiado não tenha nenhuma chave cadastrada, precisará entrar em contato com a instituição que realizará a devolução para combinar a forma de recebimento. Outra alternativa é criar uma chave PIX e voltar ao sistema para solicitar novamente.
No caso de pessoas falecidas com valores para receber, é necessário ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal para consultá-los. Também faz parte do protocolo preencher um termo de responsabilidade. Depois da consulta, é preciso entrar em contato com as instituições que devem devolver valores aos beneficiários e verificar os procedimentos.
Foto destaque: Notas de dinheiros sobrepostas. Reprodução/AFP