O governo dos Estados Unidos liderou uma operação na vila Muluk Saray, na província de Hasakeh, no nordeste da Síria, nesta quinta-feira (06). Segundo o porta-voz do Comando Central dos EUA, o coronel Joseph Buccino, informou que um oficial do estado islâmico foi morto.
Wahid al-Shammri, facilitava o contrabando de armas a combatentes. O comando central também informou que associados de Shammri foram feridos e outros dois foram detidos pelas forças dos EUA.
Ataque dos EUA em zona sob controle sírio mata comandante do Estado Islâmico (Foto: Reprodução/Correiodobrasil)
“Nenhuma força dos EUA foi ferida ou morta durante a operação, nenhum civil foi morto ou ferido e não houve perda ou dano ao equipamento dos EUA”, afirmou em comunicado
Os Estados Unidos já haviam realizado outros ataques à Síria, com o intuito de atingir membros do estado islâmico, mas o ataque desta quinta-feira seria a primeira operação conhecida em uma zona controlada por forças leais ao presidente Bashar al-Assad.
Duas fontes de segurança disseram à Reuters que o oficial islâmico que foi morto, era um procurado dos Estados Unidos. “A operação aérea teve como alvo um importante líder do Estado Islâmico presente nas áreas controladas pelo governo sírio. Foi bem-sucedida”, afirmou. A segunda fonte confirmou que eles levaram o corpo com eles enquanto recuavam.
Esse ano na síria o (EUA) foi atrás de vários altos funcionários do Estado Islâmico. Em fevereiro, em uma operação no noroeste da Síria, o líder do ISIS, Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto após se explodir. Eles sabiam a localização dele por vários meses antes do ataque. O encontraram escondido no terceiro andar de um prédio junto de sua família, comandando as operações do grupo terrorista por meio da rede dos correios. O vice, morava no segundo andar e também morreu durante o ataque.
As operações na Síria continuam mesmo no governo Bidem, que tenta afastar os militares do oriente médio, das guerras no Iraque e Afeganistão.
Foto destaque: Milícias sírias apoiadas pelos EUA. Reprodução/Baderkhan Ahma/AP