O ex-presidente do Santos FC Orlando Rollo, foi preso durante uma operação policial, na manhã desta sexta-feira (18), no litoral de São Paulo, em Santos. O procedimento da equipe foi realizado pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de São Paulo, para repressão ao crime organizado contra o narcotráfico e crimes contra a administração pública.
A equipe que realizou a operação, cumpriu seis mandados de busca e apreensão e seis ordens de prisão, solicitados e enviados pela Justiça do Estado de São Paulo. No entanto, quatro dos acusados são policiais civis e um deles é o policial civil e ex-presidente do Peixe, Orlando Rollo.
Sendo assim, ele foi levado para a Corregedoria da Polícia Civil, em Santos. Segundo o Gaeco, a investigação, que tem participação da Polícia Federal, tramita em sigilo de Justiça, e devido a isso, não é permitido repassar mais detalhes do caso e da identidade dos investigados. A história de Orlando Rollo no clube perdurou por anos. Foi sócio do Santos desde 1993 e braço direito do clube por sete mandatos, ocorridos em 1999 e 2014 e de 2017 e 2020.
Ex-presidente do Santos FC, Orlando Rollo. (Foto: Reprodução/G1)
Em outubro de 2020, Rollo tentou contratar o atacante Robinho, condenado por estupro na Itália e acabou se envolvendo em uma grande polêmica, enquanto comandava o clube. Na época, a torcida do Peixe se revoltou e ele precisou voltar atrás da sua decisão. Desde o fato, Robinho não conseguiu outro clube para jogar.
Na ocasião, Rollo disse que Robinho estava sendo ‘apedrejado’ e que não era ninguém para julgar o jogador. No ano de 2017, o atacante foi acusado em primeira instância, a pena de nove anos de prisão por violência sexual na Itália e recorreu da decisão em liberdade. O argumento do presidente do Santos, foi que Robinho mereceu a oportunidade enquanto o processo não se deu por encerrado.
Foto Destaque: Orlando Rollo sendo detido nesta manhã (18). Reprodução/TV Tribuna