Nesta sexta-feira (15), o Exército de Israel afirmou que três cidadãos israelenses que estavam sob o poder do Hamas foram mortos por engano. Eles haviam conseguido escapar do cativeiro do grupo terrorista e estavam indo em direção ao território israelense, quando foram alvejados. Todos haviam sido sequestrados em 7 de outubro, no ataque feito pelo Hamas que foi o estopim para o início da guerra.
Exército confundiu reféns durante operação em Gaza
O fato ocorreu durante combates em Shejaiya, bairro situado na Cidade de Gaza, ao norte do território palestino. Os três israelenses, identificados como Yotam Haim, Samer Talalka e Alon Shamriz, haviam escapado de onde eram feitos de reféns pelo Hamas e foram atingidos pelo exército de Israel.
Yotam Haim, um dos três reféns mortos pelo Exército de Israel (Foto: reprodução/arquivo pessoal/The Times of Israel)
Em nota, as Forças de Defesa de Israel classificaram o caso como um “incidente”, pediram desculpas às famílias e afirmaram que aprenderam “lições” com as mortes, mas enfatizaram que não irão interromper as operações em Gaza nem as buscas por outros sequestrados pelo Hamas: “Mesmo nesta noite difícil, curaremos as nossas feridas […] e continuaremos com o nosso esforço supremo para devolver todos os nossos reféns para casa em segurança”, disse Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.
Mais de uma centena de reféns ainda estaria sob o poder do Hamas
Não foi informado pelo governo israelense onde estavam os três reféns no momento em que foram mortos. De acordo com relatos, a maior parte deles se encontra em túneis, que são usados pelo grupo terrorista. Israel ainda diz que 138 pessoas ainda estão com o Hamas, e todas foram levadas nos ataques de 7 de outubro, quando o conflito se iniciou.
No final de outubro, durante a trégua de uma semana na guerra, mais de cem reféns foram libertados.
Foto destaque: Benjamin Netanyahu durante pronunciamento (Reprodução/eSakal)