Foi dada ordem de prisão aos vândalos que atearam fogo em ônibus, carros e feriram a integridade de estruturas públicas de Brasília, na última segunda-feira (12). O mandado foi expedido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), após o início dos protestos.
Segundo a autoridade, a manifestação de cunho antidemocrático também causou o abate de dez veículos estacionados ao redor da Diretoria-Geral da Polícia Federal. Além de ter incendiado cerca de dois ônibus.
Todas as forças militares da região foram convocadas para combater o protesto. Em destaque, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Grupamento Tático Operacional (Gtop).
Segundo a PM – DF, os protestos que já aconteciam em razão do recebimento do diploma pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), se intensificaram após a prisão do cacique José Acácio Serere Xavante, que durante ato antidemocrático gritava: “Prende o Lula!”
A ordem de detenção foi enviada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), o cacique já havia incitado ameaças ao próprio Moraes, ao também ministro do STF Luís Roberto Barroso e ao presidente diplomado Lula.
Cacique Xavante é preso e provoca intensificação de manifestações antidemocráticas. (Foto: Reprodução/YouTube)
De acordo com a Polícia Federal, Serere Xavante vem fomentando sobre a população indígena e não indígena a promoção de manifestações antidemocráticas em apoio a Jair Bolsonaro (PL). Até a noite de ontem, o homem já havia se mobilizado em frente ao Congresso Nacional, ao Aeroporto, Esplanada dos Ministérios e no hotel em que o presidente eleito está hospedado.
A ação ainda resultou em confronto direto com a polícia. Disparos de bala de chumbo foram lançado pela equipe policial a fim de conter os atos violentos de opositores ao Governo liderado por Lula.
Foto Destaque: Governador do DF dá ordem de prisão a vândalos que causaram depredações em Brasília. Reprodução/AFP.