Guerra na Ucrânia: riscos possíveis para a economia global e do Brasil se o conflito prolongar

Edson Barbosa Por Edson Barbosa
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A Rússia lançou neste domingo (26) novos ataques com mísseis contra a Ucrânia. Isso aconteceu enquanto o G7- grupo das sete maiores economias do mundo, se reunia na Alemanha.

O conflito força manutenção dos juros elevados por mais tempo e tende a derrubar atividade econômica.
Com a guerra na Ucrânia entrando em seu quinto mês sem um sinal de uma solução, os reflexos seguem também negativos para a economia global e no comércio entre as nações. A tendência é que os juros altos também sejam alterado por todo o fluxo de recursos no mercado financeiro.

O prefeito de Kyiv, Vitaliy Klitschko, chamou os ataques, ocorridos no dia de abertura da cúpula do G7 e antes da reunião da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança na Alemanha, líderes compartilharam o objetivo de cortar “oxigênio da máquina de guerra da Rússia”, disse o presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel.
Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também pediu unidade — tanto no G7 quanto na Otan — diante da invasão da Rússia.


Soldado na guerra da Ucrânia contra a Rússia. (Foto: Reprodução/Reuters)


No sábado, a Rússia assumiu o controle total de Severodonetsk — a principal cidade do leste ucraniano onde tem acontecido intensos combates.

Em seu discurso na noite de sábado (25) , o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky disse que a guerra havia entrado em um “estágio moral e emocionalmente difícil”.litar ocidental) de uma “tentativa de intimidar os ucranianos”.
Pelo que parece, não existe qualquer perspectiva de um final para a guerra entre Ucrânia e a Rússia.

Em entrevista ao jornal alemão Bild, afirmou que “precisamos nos preparar para o fato de que pode levar anos e que não podemos desistir de apoiar a Ucrânia”. Com ciência total das consequências danosas para a economia, ainda acrescentou: “Mesmo que os custos sejam altos, não apenas pelo apoio militar, mas também pelo aumento dos preços da energia e dos alimentos”.

 

Foto destaque: Reprodução/GETTY IMAGES.

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