O grupo extremista Hamas anunciou nesta segunda-feira (9) que está aberto para discutir o futuro do conflito com Israel. Moussa Abu Marzouk, integrante do grupo, disse em entrevista à rede de televisão Al Jazeera que o Hamas já considera “algo desse tipo”, se referendo a uma possível cessar-fogo.
Ainda em entrevista, Marzouk afirmou que Hamas está disposto a “todos os diálogos políticos” e que o grupo já “alcançou os seus objetivos” com o ataque relâmpago ocorrido contra Israel no sábado. De acordo com o Ministério da Saúde de Israel, foram contabilizadas mais de 1.200 mortes e, de acordo com o Minstério de Saúde palestino, mais de 200 civis morreram desde o início do conflito.
Contra-ataque de Israel
Hoje mais cedo, o Hamas ameaçou a matar reféns e transmitir as execuções caso o Estado judeu continuasse com os bombardeiros contra a Faixa de Gaza. “Qualquer ataque a civis inocentes sem aviso prévio será enfrentada infelizmente com a execução de um dos reféns sob nossa custódia, e seremos forçados a transmitir esta execução”, disse Abu Obeida, porta-voz do Hamas.
Fumaça no céu da cidade de Gaza durante a ofensiva de Israel. (Reprodução/MOHMMED ABED /AFP)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, falou que “o que o Hamas vai viver será difícil e terrível”. “Já estamos na campanha e estamos apenas começando. Sua liderança tem sido muito forte nestes dias difíceis. O Estado não deixará pedra sobre pedra para ajudar todos vocês”, disse o premiê aos líderes regionais do sul do país.
Cerco a Faixa de Gaza
Yoav Gallant, ministro israelense da Defesa, disse que Israel irá cortar todos os recursos que o Estado manda para o território palestino. Sem água, energia, combustível, gás e comida, uma população de cerca de 2,3 milhões de pessoas sofrerá diretamente as consequências da falta desses recursos básicos que já são normalmente escassos. “Estamos impondo um cerco total à Gaza. Nem eletricidade, nem comida, nem água, nem gás. Tudo bloqueado”, disse Gallant.
Desde de junho de 2007, quando Hamas assumiu controle da região de Gaza, o território ocupado por palestinos já vem sofrendo com um bloqueio aéreo, terrestre e marítimo de Israel. Porém, dessa vez, o cerco é total.
Foto destaque: destruição do conflito entre palestinos e israelenses. (Reprodução/Reuters/Mohammed Salem)
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