Houthis do Iêmen fizeram novo ataque de mísseis a Israel

Victor Kallut Por Victor Kallut
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Nesta segunda-feira (6), os Houthis, que são membros de uma milícia armada do Iêmen, realizaram ataques de drones que tinham como alvo pontos “variados” e “sensíveis” de Israel, o que levou à paralisação do movimento em bases e aeroportos israelenses. O anúncio da investida foi feito na TV Al Masirah, um canal de TV pertencente ao próprio grupo iemenita.

Grupo se aliou ao Hamas

Os houthis são parte do chamado “Eixo de Resistência” apoiado pelo Irã e que, no conflito em Israel, presta auxílio ao grupo palestino Hamas. Através de um comunicado exibido na TV, o porta-voz militar do movimento, Yahya Saree, informou que foram disparados um “grande número” de mísseis em direção ao território israelense, e que mais ataques como este estão planejados. De acordo com ele, as ações contra Israel têm o objetivo de “ajudar os palestinos à vitória”.



Houthis liberam vídeo em que mostram lançamento de mísseis contra Israel (Vídeo: reprodução/YouTube/EFE Brasil)


Os militares israelenses confirmaram a interceptação de um míssil na região do Mar Vermelho, que era endereçado ao seu território. A defesa foi capaz graças ao sistema de defesa aéreo usado pelas forças do país, o “Arrow”. Trata-se de um dos sistemas aéreos mais tecnológicos e modernos do mundo, que não só rastreia, mas também intercepta e destroi mísseis que causam ameaça a locais com importância estratégica e a lugares com grande nível populacional.

Entenda melhor quem são os houthis

Eles são o nome mais comum dado ao movimento Ansar Allah, que em árabe significa “Partidários de Deus”. Eles tiveram início nos anos 90, após a unificação do Iêmen, e se tornaram um movimento armado a partir do início dos anos 2000. Os houthis afirmam que suas ações visam a proteção de sua própria comunidade contra o governo. Por outro lado, o estado iemenita acusa o grupo de ser um movimento subversivo com o objetivo de estabelecer uma lei xiita no território.

Foto destaque: Houthis durante manobra militar no Iêmen, em outubro de 2023 (Reprodução/Houthi Media Center/Reuters)

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