Na madrugada da última sexta-feira (1), o Hamas violou o acordo de trégua ao lançar um foguete da Faixa de Gaza em direção ao território israelense, que foi interceptado pelas Forças de Defesa. O ataque foi realizado por volta das 7h da manhã do horário local (2h do horário de Brasília) e marca o fim da trégua de sete dias entre o grupo terrorista e o Estado de Israel.
Ataque aéreo e atentado em Jerusalém
Após o anúncio da prorrogação da trégua entre o Hamas e Israel, as Forças de Defesa de Israel interceptaram um foguete vindo da Faixa de Gaza por volta das 7h do horário local. Poucos minutos depois, às 7h40, a polícia israelense registrou um ataque em Jerusalém realizado por dois palestinos armados que chegaram em um veículo e atiraram em nove pessoas em um ponto de ônibus, das quais três vieram a óbito e seis ficaram feridas, sendo duas gravemente.
Destroços do ataque do Hamas ao território israelense nesta sexta-feira (1) (Foto: reprodução/ AFP/ John McDougaull)
O Hamas logo assumiu a autoria do ataque e se referiu aos terroristas como “mártires da Jihad”. Após o atentado, os responsáveis foram assassinados a tiros pelas Forças de Defesa de Israel, que invadiram a residência dos terroristas, que eram irmãos, e prenderam seis familiares para interrogatório.
Trégua e libertação de reféns
Israel e o Hamas decretaram trégua temporária de sete dias a partir do dia 24 de novembro, que chegou a ser prorrogada na última quinta-feira (30) após o anúncio feito pelo Hamas afirmando que iriam libertar mais reféns. Após o ataque, os israelenses acusa a violação da trégua pelo grupo terrorista, enquanto os membros do Hamas alegam que as tentativas de prorrogação da trégua foram “frustradas pelos israelenses”, que não colaboraram com as negociações. Durante o período, houve a devolução de 240 palestinos mantidos em cárcere por Israel e maide de 100 reféns israelenses sequestrados desde o primeiro ataque.
Foto destaque: soldados das Forças de Defesa de Israel (Reprodução/ Site Oficial/ Israel Defense Forces)