A socióloga e futura primeira-dama Rosângela da Silva, também conhecida como Janja, cogita a possibilidade de ter uma sala própria no Palácio do Planalto após o marido dela e presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir o cargo. Ela explica que essa questão ainda está sendo discutida junto com a transição de governo. No primeiro governo de Lula, em 2003, dois assessores próximos ao presidente foram deslocados para que Marisa Letícia, primeira-dama então, pudesse ter uma sala mais ampla.
O desejo de Janja foi compartilhado em entrevista dela para o podcast do programa Fantástico. “Possivelmente eu queira ter uma sala até para ficar próxima dele [Lula] e para facilitar as coisas também”, disse a futura primeira-dama, logo, também respondendo que não imagina uma rotina em que Lula saia para trabalhar e ela fique em casa.
Janja abraçada com o marido e futuro-presidente, Lula (Foto: Reprodução/Valor Econômico)
Janja também falou na entrevista quer ressignificar o papel de primeira-dama. “Isso vai ser difícil acontecer porque não é da minha personalidade. A gente vai estar junto. Vou estar do lado dele, boa parte do tempo, contribuindo no que eu puder contribuir. Obviamente, primeira-dama não tem uma função, mas eu posso ter algumas responsabilidades.”, esclareceu, a socióloga.
Michelle Bolsonaro, durante o mandato do marido e atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma sala no terceiro andar do Planalto, onde também fica o gabinete presidencial. No mesmo piso, Michael Temer (MDB) no próprio governo, reservou um espaço para Marcela Temer, mas que não chegou a usá-lo.
Marisa, a falecida esposa de Lula, tinha uma sala no palácio, no primeiro mandato do marido, mas, depois de sete meses de governo, se mudou para um novo espaço a 50 metros do gabinete presidencial no Planalto.
Foto Destaque: Socióloga e futura primeira-dama, Janja, em entrevista para o Fantástico (Foto: Reprodução/UOL)
