Lula viaja para Cuba para participar da Cúpula do G77+China

Luiza Nascimento Por Luiza Nascimento
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou nesta sexta-feira (15) com destino a Havana, Cuba, onde participará da cúpula do G77+China. Essa viagem marca a primeira visita de um presidente brasileiro a Cuba desde 2014, e faz parte dos esforços da atual agenda diplomática do governo brasileiro.

O líder político tem uma agenda repleta para sua estadia em Cuba. Após seu desembarque na capital cubana, no sábado (16), será o primeiro a discursar na cúpula, que tem como tema “os desafios atuais para o desenvolvimento: o papel da ciência, da tecnologia e da inovação”.


Presidente Lula. (Reprodução/ Adriano Machado/Made for minds)


 

Além de seu discurso, estão programados dois importantes encontros bilaterais para Lula. O primeiro será com o diretor-geral da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), Qu Dongyu, em seguida, o presidente se encontrará com o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel. Ambas as reuniões serão realizadas a portas fechadas.

Próxima viagem 

Após sua estadia em Cuba, Lula seguirá para os Estados Unidos, onde participará da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. A viagem reforça a atuação do presidente em questões de política internacional e sua busca por um papel ativo nas discussões globais.

A participação de Lula na cúpula do G77+China e na Assembleia-Geral da ONU certamente terá repercussões significativas no cenário internacional, à medida que o Brasil busca fortalecer suas relações com outros países e influenciar as decisões globais.

O que é o G77+China

O G77+China é uma coalizão que reúne países em desenvolvimento com o objetivo de articular e promover interesses econômicos coletivos, bem como ampliar a capacidade de negociação dessas nações em questões econômicas internacionais no âmbito das Nações Unidas. O bloco foi fundado em 1964 durante a Guerra Fria e, atualmente, conta com a participação de 134 nações, incluindo o Brasil.

A presença de Lula na cúpula do G77+China faz parte de uma estratégia para fortalecer as relações com países em desenvolvimento e equilibrar o diálogo com nações mais ricas. Além disso, busca-se apoio para a reforma na governança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Foto Destaque: Ministro das relações cubano no G77+China. Reprodução/Ramón Espinosa/San Diego Union Tribune

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