Ministério da Saúde lança nova campanha para Mega Vacinação Nacional

Lu Mello Por Lu Mello
4 min de leitura

Ontem (20), Marcelo Queiroga , ministro da Saúde, garantiu que há doses de vacinas para 2022, e que o Brasil tem potencial até para exportar imunizantes. O Ministro afirmou que estaria com o controle da pandemia em suas mãos, e citou o acordo da farmacêutica Pfizer com a brasileira Eurofarma para produzir 100 milhões de doses. Falou também sobre a capacidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de fabricar vacinas com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nacional:

“Nós temos a Fundação Oswaldo Cruz já produzindo vacina com o IFA nacional. A nossa expectativa é de um potencial de produção de até 40 milhões de doses todos os meses. Ou seja, nós temos uma potencialidade de produzir cerca de 500 milhões de vacina [anualmente] na Fundação Oswaldo Cruz. Com isso, o Brasil passará de um país importador de vacinas para um país que vai exportar vacinas, ajudando países vizinhos da América Latina e nossos irmãos da África de língua portuguesa”


Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga no lançamento da “Mega Campanha” de Vacinação(Foto:Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil)


O Ministro estava no Rio de Janeiro para o lançamento da semana nacional de Mega Vacinação contra a Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 21 milhões pessoas não estão com a vacinação completa, a campanha foi criada para alcançar aos brasileiros que ainda não aderiram à segunda dose da vacina. O Ministro recebeu sua dose de reforço durante a cerimônia e convocou a população para se imunizar: “Nós estamos com o controle da pandemia nas nossas mãos e depende de cada um de nós a efetividade das ações para pôr fim ao caráter pandêmico dessa doença”

De acordo com os dados da Fiocruz,  no mês de abril deste ano, a vacina foi a grande responsável pela queda de 90% de óbitos, a média de mortes diárias girava em torno de mais de 3 mil, e hoje, a média fica em 268 óbitos por dia. Queiroga disse que a redução de casos e mortes foi possível pela vacinação contra covid-19: “Nós queremos que as pessoas busquem livremente as salas de vacinação, para reforçar a cobertura vacinal mais ainda e também aplicar a dose de reforço, e proteger a população contra um eventual surto de novos casos, como temos visto na Europa”

Sobre as pessoas que foram imunizadas pela Janssen nos meses de junho e julho, o ministro afirmou à imprensa que terão que tomar doses de reforço do mesmo imunizante. 40 milhões de doses foram adquiridas para chegar em breve ao país, e que será preciso analisar se a população precisará de uma terceira dose, afirma o ministro.

 

https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Aumento-de-casos-na-Europa-faz-Portugal-prever-novas-medidas-contra-a-Covid-19

https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/Cura-de-paciente-portadora-do-virus-HIV-anima-pesquisadores-e-pacientes

https://inmagazineig2.websiteseguro.com/post/COVID-19-Austria-impoe-novas-medidas-e-vacinacao-no-pais-sera-obrigatoria

 

“Logicamente, se surgirem evidências científicas mostrando que essa vacina de vírus inativado é tão boa quanto as outras, não há problema em usar não só essa, como qualquer vacina que seja aprovada”, afirmou o Ministro sobre a compra da CononaVac, que é a vacina produzida pelo Butantan e que foi importante  no início da campanha, mas que mostrou ter uma efetividade mais baixa do que a Pfizer e a AstraZeneca e não pretende fazer novas comprar desse imunizante.

Foto Destaque: Vacinas contra Covid-19.Reprodução/Maskim Goncharenok/Pexels.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile