Uma nova pesquisa da Reuters/Ipsos mostra que o índice de aprovação pública do presidente dos EUA, foi de 41% nos últimos dias, o mais baixo de seu mandato e pouco mudou após a negociação com os republicanos do Congresso sobre a dívida do governo federal.
A pesquisa teve duração de quatro dias e foi encerrada na segunda-feira, mostrou um aumento na popularidade de Joe Biden se comparado ao mês passado, no qual 40% dos entrevistados aprovam como Biden está lidando com a presidência desde que assumiu o cargo em janeiro de 2021. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais.
A queda no índice de aprovação de Biden ocorre principalmente por conta da economia que é a principal preocupação, as altas taxas de inflação e o constante protesto dos banqueiros centrais para dominar os preços por meio do aumento das taxas de juros, que elevou o preço das hipotecas e os empréstimos para carro. A inflação é, sem dúvida, uma das principais fontes das avaliações econômicas ruins de Biden.
Presidente Joe Biden. (Foto:Reprodução/O Globo)
Na semana passada, o democrata Biden entrou em acordo do teto de dívida l com Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, a principal autoridade republicana eleita, para suspender o limite de empréstimos federais. O acordo evitou um desastre financeiro da dívida dos EUA que teria repercussões globais.
A aprovação de McCarthy, segundo a pesquisa é de 27% dos americanos que apoiam a forma como o presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos está lidando com seu trabalho.
Aproximadamente 56% dos americanos aprovam o envio de mais armas e ajuda financeira à Ucrânia na guerra contra as forças russas invasoras, quase a mesma porcentagem da pesquisa feita em fevereiro.
Contudo esse apoio não é distribuído de forma igualitária entre os dois partidos políticos, dos democratas cerca de 73% disseram apoiar, já os republicanos apenas 44% aprovam.
A pesquisa Reuters/Ipsos reuniu respostas de 1.056 adultos, usando uma amostra nacionalmente representativa.
Foto Destaque: O presidente dos EUA, Joe Biden. Reprodução/CNN