O coração de Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil e responsável pelo bordão “indpendência ou morte” em 1822, virá para o país, em razão da independência brasileira completar 200 anos no dia 7 de setembro.
O órgão está preservado há mais de 180 anos em uma igreja de Portugal, chamada Irmandade da Lapa, fundada no século XVIII.
A relíquia foi guardada num mausoléu, na capela principal da igreja. São necessárias cinco chaves para encontrar o órgão do imperador do Brasil, e apenas o prefeito da cidade do Porto tem todas elas.
A última vez que o mausoléu havia sido aberto foi há poucas semanas, para uma perícia. Em fevereiro, o governo brasileiro fez um pedido para que o coração seja trazido para as comemorações do bicentenário da independência, em Brasília.
O prefeito do Porto aceitou o pedido feito pelo Brasil e assegurou que acompanhará o deslocamento do coração de Dom Pedro I.
“Autorizo que o coração de Dom Pedro, primeiro imperador do Brasil, seja transladado para o Brasil em datas a acertar entre o meu gabinete e o Palácio Itamaraty. Serei eu mesmo a garantir e acompanhar o transporte deste importante tesouro da cidade”, destacou o prefeito.
Estátua de Dom Pedro I ,inaugurada há dois anos atrás, pelo então vice-presidente Hamilton Mourão, evidencia a aclamação pela figura histórica. (Reprodução/TV Globo)
Em 7 de setembro de 1822, o Brasil era declarado como uma nação autônoma. Como conta a história, na época o imperador Dom Pedro I proclamou a independência às margens do rio Ipiranga.
Pedro I é símbolo da independência brasileira, mas tem importância também em Portugal. A pedido do imperador, seu coração permaneceu na cidade portuguesa e seu corpo foi levado para o país que ajudou a tornar independente.
Ainda não foram divulgados detalhes como a data e o local da exposição da relíquia nos festejos do 7 de setembro.
Foto em destaque: Mantido em Portugal, coração de Dom Pedro I virá para o Brasil no aniversário de 200 anos de independência. (Câmara do Porto/Reprodução)