Professor de educação física é preso em flagrante por produzir pornografia infantil

Lívia Mendes Por Lívia Mendes
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Nesta manhã de quinta-feira (20), um professor de educação física, de 36 anos, foi preso em flagrante na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Uma operação feita pelos Policiais Civis da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) encontrou junto ao homem conteúdo de cunho sexual produzido com uma adolescente de 17 anos, com quem ele mantinha um relacionamento amoroso. 

Segundo o delegado da Dacv, Luiz Henrique Marques, com a chegada da polícia o homem suspeito tentou apagar as imagens da adolescente, mas não conseguiu. 

“No computador e celular dele, foi encontrado farto material de pornografia infantil envolvendo uma adolescente que era vítima nesse mandado de busca e apreensão. Em razão desse material, ele foi levado para a delegacia e preso em flagrante”, disse o delegado. 

Em 2019, o professor de educação física foi investigado por ameaçar a divulgar vídeos íntimos de uma ex-namorada, após o término do casal.

A operação chamada de CTRL+ L 2, é responsável por investigar crimes de produção, armazenamento e compartilhamento de cenas de abuso sexual contra menores de idade. Essa é a segunda fase da operação contra os crimes citados. O nome CRTL+ L faz referência ao comando usado na informática, o qual é responsável por localizar arquivos, textos e outros.

O número de presos acusados por pornografia infantil teve um aumento de 72% em 2022. Em média, uma pessoa foi presa por dia no último ano por produzir, distribuir e armazenar conteúdo sexual envolvendo crianças e adolescentes.


Foto: Reprodução/Gov.br


De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a multa e a pena de reclusão é de quatro à oito anos para aquele que registra, por qualquer meio, pornografia infantil. O projeto de lei 830/2022 prevê o aumento da pena para de cinco à oito anos. Já o crime de divulgação de pornografia infantil, para quem divulga e publica, por qualquer meio, também é previsto pelo ECA e possui uma pena de três à seis anos de reclusão e multa.

 

Foto de Destaque: Reprodução/ Extra

 

 

 

 

 

 

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