O réveillon na cidade do Rio de Janeiro contará com a estreia de um recurso que seguirá presente no cotidiano da população: o sistema de videomonitoramento da Polícia Militar, com imagens capturadas por câmeras e drones que serão enviadas para o Centro Integrado de Comando e Controle, a fim de identificar carros roubados e foragidos da Justiça. A novidade foi detalhada em entrevista coletiva nesta terça-feira (26) por Marco Andrade, porta-voz da corporação, e será implementada primeiramente nos bairros de Copacabana e Barra da Tijuca, no dia 31 de dezembro.
Motoristas alcoolizados também serão alvo
O sistema será implementado por toda a orla da capital, túneis e grandes vias expressas da cidade. De acordo com a tenente-coronel Patrícia Monteiro, as imagens capturadas por drones também serão usadas com a finalidade de identificar os motoristas que buscam burlar a Lei Seca: “A gente vai contar com o apoio de drones, para focar na questão do condutor que tenta trocar com o passageiro do lado. Nosso foco sempre é alcoolemia”, afirmou. Só neste ano, foram registrados 32 mil condutores dirigindo embriagados.
Entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (26) para informar sobre o planejamento do réveillon de 2024 (Foto: reprodução/X/@pmerj)
Pontos de revista no acesso a Copacabana
A Polícia Militar também irá implementar pontos de revista nos acessos à Avenida Atlântica, começando às 15h, e as pessoas que passarem por eles terão que passar por um reconhecimento facial. Outro local que também terá controle de acesso do público será o Boulevard Olímpico, que neste ano irá receber pela primeira vez uma festa de réveillon. O Aterro do Flamengo terá pontos de policiamento no alto.
Ao todo, durante as festividades de ano-novo, a PM instalará 30 pontos de bloqueio na cidade, com 150 detectores de metais, 15 lanternas do tipo holofote, 61 plataformas de observação, 64 viaturas e 800 grades. O número de agentes a postos será de 2946, 11% a mais do que no ano passado.
Foto destaque: policiais em patrulha na orla da praia de Copacabana (Reprodução/X/@pmerj)