Nesta sexta-feira (9) o bancário Diego Gomes, de 30 anos, que prestigiava o evento Rock in Rio na Cidade do Rock, teve o celular furtado. De acordo com o bancário o aparelho foi afanado enquanto estava na fila do bebedouro, um rapaz que estava acompanhado por uma mulher, retirou o celular de sua mão e despareceu no meio da mutidão, como foi um ato muito rápido ele não conseguiu guardar a fisionomia do autor.
Imagem evento Rock In Rio (Reprodução/ Instagram)
Diego então procurou o setor de setor de Achados e Perdidos e relatou o furto, mas entendeu que deveria agir para resolver o caso. “Eu pensei que ele poderia tentar a sorte novamente em outras filas. Então comecei a observar as filas do bebedouro e o encontrei com três meninas uma hora depois” afirma Diego.
“Essa parte foi a mais chata e frustrante. Eu o reconheci e percebi que ele também me reconheceu quando trocamos olhares. Ele tentou sair de perto de mim e eu senti que tinha que fazer algo” disse a vítima
Então Diego puxou o suspeito e o confrontou pedindo o aparelho. “Eu não gosto de violência, mas foi um ato necessário” afirmou.
As amigas que acompanhavam o homem ficaram apavoradas enquanto ele negava que estava com o celular furtado. No meio da confusão uma das meninas então abriu uma pochete vermelha e entregou o aparelho. “O tempo todo ele dizia que não sabia como meu celular foi parar ali, sendo que eu vi ele puxando da minha mão. Uma das amigas disse “ele faz isso às vezes”, e eu não entendi nada. Ele parecia estar sob efeitos de drogas”.
Ainda abalado o bancário ainda está assimilando o fato. A inspetora da Polícia Civil, presente no local, identificou o grupo e chamou Diego para o reconhecimento dos suspeitos.
A namorada de Diego contou que o homem teria ligado para o número dela e informado que estava com o celular e se identificou por WhatsApp.
“Eu ainda estou tentando entender. O cara me furtou e depois ligou para minha namorada para dizer que estava com o celular e que não sabia como o aparelho tinha parado em seu bolso. Eu nem sei mais como configurar essa história” desabafou.
Durante o depoimento, as amigas do suspeito negaram o furto, mas disseram que já tiveram problemas desse tipo antes, que elas classificaram como “ações com esquecimento”. Diego entrou em um acordo com o suspeito e com amigas. Segundo ele, o homem que pegou o seu celular não era um criminoso, estava sob efeitos de drogas e realmente não se lembrava do ocorrido.
“Estou frustrado. Mas eu fiz minha parte, registrei e relatei os fatos, que nesse caso não levaram a lugar nenhum. Eu acredito, de verdade, que ele não lembra. É uma situação que envolve um jovem inconsequente, não um criminoso. No final eu pedi que ele procurasse ajuda” explica Diego.
O publico do evento tem sido alvo de roubos e furtos dentro da Cidade do Rock, que conta com segurança privada. Segundo Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, no primeiro dia de evento (2/9) foram resgistradas 45 boletins de ocorrência, ainda sobre os furtos de celulares, esclareceu que a organização devolveu cerca de 100 aparelhos na primeira noite.
Foto destaque: Imagem evento Rock In Rio 2022. Reprodução/ Instagram