Na tarde desta quinta-feira (02), foi anunciado pela Rússia a suspensão temporária das importações de carne bovina, sejam com osso, vísceras, e também carne desossada de gado com mais de 30 meses, de igual modo a proteína bovina que serve como alimento para gado e gado vivo que tenham a origem vindas do Pará. O órgão regulador Rosselkhoznadzor foi quem emitiu o comunicado.
No mês de janeiro, foram importadas 160 mil toneladas de carnes brasileiras, no entanto, somente 4 mil toneladas foram do Pará. Segundo o que dizia o comunicado, todas as suspensões começaram a ter validade no dia 1 de março, a decisão teria acontecido após o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o “Mal da Vaca Louca”, ser confirmado no Pará, ainda em fevereiro.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Após a confirmação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, no Pará, a Tailândia e a Rússia decidiram suspender a compra de carne bovina brasileira. <a href=”https://t.co/c9p1XskTgI”>pic.twitter.com/c9p1XskTgI</a></p>— AgroMais (@agromaistv) <a href=”https://twitter.com/agromaistv/status/1631345128672567320?ref_src=twsrc%5Etfw”>March 2, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Importações de carne bovina brasileira foram temporariamente suspensas (Reprodução: Twitter/Agro Mais)
Vale lembrar que em 2021, dois casos de EEB atípicos também foram registrados no Brasil, o que levou a Rússia suspender as compras de carne bovina do território brasileiro. Além do mais, as exportações destinadas à China, que é o maior comprador do produto, foram suspensas de imediato no dia 23 de fevereiro, isto ocorreu em virtude de um acordo sanitário existente entre os dois países. Atualmente, a Rússia encontra- se no quinto lugar como maior comprador de carnes bovinas do Brasil.
Mal da “Vaca da Vaca Louca”
Antes de terminar o mês de fevereiro, o Pará confirmou o caso de mal da “vaca louca”. O fato teria origem no sudeste do estado, em uma pequena localidade que contava com 160 cabeças de gado. Na ocasião, o Governo declarou que não havia risco de o problema ser disseminado, o local, inclusive, chegou até ser isolado e a propriedade também passou a ser fiscalizada de perto pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).
Foto destaque: Vacas reunidas no estado do Pará. Reprodução/g1 Pará