A Justiça Federal determinou que fossem bloqueadas algumas posses de pessoas e empresas que são suspeitos de financiar os ataques criminosos e atos golpistas que ocorreram em Brasília. A ação veio a pedido da Advocacia-Geral da União. Dentre os suspeitos, são 52 pessoas e 7 empresas, cujo quais já tiveram alguns bens bloqueados, como carros de luxo e ônibus de turismo, por parte das empresas.
Os itens estão sendo pegos para ajudar a pagar pelos prejuízos pelos quais eles são responsáveis. De acordo com o Blog, que conseguiu acesso alguns documentos, Ademir Luis Graeff teve confiscado uma Mercedes Benz modelo GLA 250, carro de alto luxo. Ele é empresário no estado do Paraná, que foi uma região onde Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, teve forte apoio durante sua candidatura nas últimas eleições. Ele é um dos que estão sendo acusados de financiar os ataques criminosos que ocorreram durante a invasão ao Palácio do Planalto no último dia 8.
Também recebendo acusações de financiar a invasão, Amir Roberto El Dine, um empresário de Santa Catarina, teve cinco de seus automóveis bloqueados, para tentar cobrir os prejuízos causados ao patrimônio público e histórico que foram danificados durante o ato criminoso. A empresa Gran Brasil Viagens e Turismos LTDA, empresa de turismo que se localiza no estado Minas Gerais, acabou tendo 7 de seus ônibus bloqueados.
Ônibus suspeito de levar manifestantes é apreendido.(Foto: Reprodução/http://sampi.net.br)
Os indivíduos e as empresas que estão sendo acusdas de participarem da invasão, por financiarem os crimes que ocorreram, terão a chance de agirem em sua defesa e apresentar provas de que não estão ligados ao incidente. Se for comprovado, terão seus capitais devolvidos. Caso contrário, ficarão privados para pagar todos os atos de vandalismo.
Com base nas investigações feitas até então, os empresários acima citados, e a empresa estão nas primeiras medidas cautelares feitas à partir do pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Foto Destaque: Manifestantes invadindo Palácio do Plananto em Brasília. Reprodução/ Marcelo Camargo/Agência Brasil.