O aplicativo Telegram vem apresentando certa irregularidade de normas aos olhos do governo. Acontece que grupos neonazistas conseguem comunicar-se por meio do já citado. Mesmo que tenham sido banidos outras vezes, os criminosos conseguiram voltar ao aplicativo com o uso de nomes diferentes.
Crimes como racismo, homofobia, conteúdos violentos em geral e até apologia aos massacres nas escolas foram identificados nas conversas via Telegram. O fato é que a plataforma aparenta não preocupar-se com as ocorrências, uma vez que ignorou os pedidos do Ministério da Justiça para combatê-los.
Wadih Damous, responsável pela Secretaria Nacional do Consumidor dentro do governo, afirmou: “O Telegram tradicionalmente é de difícil contato, é de difícil diálogo. Não respondeu à notificação da Secretaria Nacional do Consumidor, então nós vamos abrir um processo administrativo sancionador.”
Aplicativo Telegram. Reprodução/Paraíba Total/Pixabay
Já Flávio Dino, o Ministro da Justiça, declarou: “Esse processo pode resultar naquelas sanções, que estão no Código de Defesa do Consumidor, que são multas até eventualmente suspensão das atividades no território nacional”.
Os criminosos partiram para o uso de soluções anônimas oferecidas dentro da internet, as quais os permitem continuar a comunicação via Telegram sem que sejam banidos da plataforma. Assim, eles continuam na ativa promovendo tópicos contra às leis.
Na última quarta-feira (26) o aplicativo foi banido das lojas virtuais, sendo elas a App Store, que funciona nos aparelhos de iPhone, bem como na PlayStore, que pertence aos telefones de Android. A decisão foi tomada pela Justiça Federal do Espírito Santo, tendo ordens superiores da Polícia Federal.
O Telegram recusou-se a entregar para as autoridades policiais informações a respeito dos criminosos, negando ajuda para que os mesmos fossem pegos e tivessem aplicadas as medidas cabíveis. Há hipóteses de que os neonazistas estivessem corrompendo menores de idade e fazendo-os praticar atos ilegais. O aplicativo, além de tudo, deve multa de um milhão de reais.
Foto destaque: Aplicativo Telegram. Repdrodução/Mais PB