Nesta segunda-feira (14), um homem foi preso durante um voo da companhia aérea Malaysia Airlines que ia de Sydney, na Austrália, para Kuala Lumpur, na Malásia. O incidente fez com que o avião retornasse ao aeroporto. A Polícia Federal australiana informou que o homem deve ser indiciado “ainda nesta noite”, e que não houve qualquer ameaça à segurança dos outros passageiros ou da tripulação.
Passageiro revela ameaças a funcionários e passageiros
De acordo com postagens feitas nas redes sociais, logo após a decolagem um homem começou a “ameaçar funcionários e outros passageiros”, dizendo carregar explosivos em uma mochila que portava. Velutha Parambath, que estava no voo, revelou que o homem em questão afirmava ter “muito poder em mãos” e que “estava disposto a fazer de tudo por Allah”.
Parambath também afirmou que a maioria dos passageiros não compreendeu toda a situação até o momento do pouso, quando enfim foram informados com mais clareza acerca do que havia ocorrido. Ele ainda parabenizou a tripulação que, segundo seu relato, soube lidar bem com o ocorrido.
Velutha Parambath (à direita) em entrevista para Karl Stefanovic. (Foto: Reprodução/Today)
A polícia disse não haver bombas com o acusado; entretanto, em resposta ao comportamento, foi acionado um plano de resposta de emergência e uma evacuação da aeronave foi realizada assim que foi possível.
Em comunicado oficial, a Malaysia Airlines afirmou que o voo com 194 passageiros e cinco tripulantes pousou em segurança no aeroporto de Sydney às 15h47 do horário local. Segundo a companhia, o voo MH122 foi interrompido devido à perturbação de um homem a bordo, e que o comandante decidiu retornar a Sydney “no interesse da segurança.”
Incidente ocasionou atrasos e cancelamentos de voos
O Aeroporto Internacional de Sydney divulgou um comunicado que informou o cancelamento de 32 voos domésticos, além do atraso de outros voos em até 90 minutos. Até o momento, não havia sido notificado qualquer cancelamento de voos internacionais.
Foto destaque: avião da Malaysia Airlines. Reprodução/Nine News
