O aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina e o diesel começou a valer no primeiro dia de fevereiro de 2025, gerando impactos diretos no custo dos combustíveis e, consequentemente, no bolso dos brasileiros. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro de 2024, mas a medida só entrou em vigor agora, elevando o preço da gasolina em 10 centavos por litro e do diesel em 6 centavos por litro.
Qual a influência destes aumentos
O reajuste do imposto afeta diretamente o transporte de mercadorias e o consumo, uma vez que o diesel é amplamente utilizado por caminhões no transporte de alimentos e outros produtos essenciais. Com a elevação do custo do frete, é esperado que haja um repasse desses aumentos para os consumidores finais, tornando itens básicos ainda mais caros e contribuindo para a inflação.
Além da alta do ICMS, outro fator impactará o preço final do diesel: a Petrobras anunciou um aumento de 22 centavos no valor do combustível nas refinarias, fazendo com que o litro passe a custar R$ 3,72. Com a inclusão do novo imposto de R$ 1,06 por litro, os motoristas sentirão o peso da alta nos postos de abastecimento. Atualmente, o preço médio do diesel nas bombas é de R$ 6,17, mas essa tarifa pode subir ainda mais nos próximos dias.
Quais setores vão sentir o aumento
Especialistas apontam que o impacto do aumento no ICMS e no preço do diesel pode ser sentido em toda a cadeia produtiva, atingindo desde o setor agropecuário até o consumidor final. Para os caminhoneiros e transportadores, a alta representa um desafio adicional, podendo influenciar no preço dos fretes e na logística do país.
O governo defende que a elevação do imposto é necessária para equilibrar as contas públicas estaduais, já que o ICMS é uma das principais fontes de arrecadação. No entanto, setores econômicos e consumidores expressam preocupação com os efeitos dessa decisão, especialmente em um momento de recuperação econômica e de instabilidade nos preços. A expectativa agora é observar como o mercado reagirá às novas tarifas e quais serão os reflexos no custo de vida da população.