O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, nesta sexta-feira (13), o pedido de habeas corpus feito em favor de Deolane Bezerra, advogada e influenciadora digital, determinando que ela continue detida. A decisão mantém a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro, onde Deolane é investigada por supostos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A decisão foi tomada após análise dos argumentos apresentados pela defesa e das justificativas que embasaram a ordem de prisão inicial.
Defesa rebate motivos da prisão preventiva
Os advogados de Deolane Bezerra contestaram a decisão, argumentando que não existem motivos concretos para a manutenção de sua prisão. Segundo a defesa, Deolane sempre colaborou com as investigações, e não há provas suficientes que justifiquem a sua detenção. Eles enfatizaram que a prisão preventiva é uma medida extrema que deveria ser usada com parcimônia e apenas em casos onde há risco iminente, o que, segundo eles, não se aplica ao caso de Deolane. A defesa também destacou que a influenciadora tem enfrentado problemas de saúde enquanto está presa, o que torna ainda mais urgente a necessidade de reavaliação da ordem de prisão.
STJ justifica manutenção da detenção para garantir investigações
Por outro lado, o STJ considerou que a prisão preventiva de Deolane é essencial para garantir a ordem pública e assegurar que as investigações possam prosseguir sem interferências. A corte argumentou que há risco de fuga e potencial destruição de provas, o que justifica a manutenção da detenção. A influenciadora foi presa no início deste mês após ser alvo de uma operação policial que apontou seu suposto envolvimento em um esquema de fraudes financeiras de grande porte. A decisão do STJ é vista como um passo importante para o avanço das investigações, apesar das alegações da defesa de que a detenção é desnecessária.
A defesa de Deolane já anunciou que pretende recorrer da decisão, explorando novas alternativas jurídicas para tentar reverter a ordem de prisão. Eles se mostram confiantes de que, em instâncias superiores, a liberdade de sua cliente será garantida, e estão preparando novos argumentos para apresentar. Enquanto isso, Deolane permanecerá em uma unidade prisional no Rio de Janeiro, aguardando os próximos passos do processo que tem atraído grande atenção pública e midiática.