Donald Trump proíbe vacinação obrigatória contra Covid-19 nas escolas dos EUA

Presidente corta verba de instituições de ensino que segundo ele obrigam os alunos a se vacinarem contra covid-19

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Foto destaque: Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Reprodução/x/g1)

Na sexta-feira, dia 14 de fevereiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto contra a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 em instituições de ensino. Com a nova medida, o governo federal interrompeu o repasse de verbas para escolas e universidades que, segundo ele, desativaram a vacinação dos alunos como condição para frequentar as aulas.

Trump justificou a decisão afirmando que não permitirá que escolas e universidades imponham a imunização. Ele também destacou que o Departamento de Educação será responsável por fiscalizar e garantir que sua ordem seja cumprida.

Apesar do posicionamento do ex-presidente, muitos dos 50 estados americanos já proíbem qualquer exigência de vacina contra a Covid-19 para a entrada de estudantes nas escolas.

Recomendações de especialistas

A medida assinada pelo presidente Donald Trump vai contra as orientações dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, que recomendam a vacinação para proteger a população, principalmente em ambientes fechados como salas de aula.

Segundo especialistas em saúde pública, a imunização continua sendo uma das formas mais eficazes de reduzir a propagação do vírus e evitar casos graves da doença e garantir a saúde e segurança de crianças e adultos.


Enfermeira segurando vacina de covid-19 (Foto: reprodução/x/g1)

Repercussão da decisão

A decisão gerou reações divididas entre políticos, especialistas e a população. Aliados do atual presidente e grupos contrários à obrigatoriedade de vacinas comemoraram o decreto, argumentando que a escolha de vacinar ou não deve ser pessoal e não uma imposição do governo ou das instituições de ensino.

Por outro lado, profissionais da saúde e defensores da vacinação alertam para os riscos da medida, afirmando que ela pode enfraquecer os esforços de combate à pandemia e expor crianças e adolescentes a uma doença ainda presente.

Com o decreto em vigor, o impacto nas escolas e universidades ainda será avaliado nos próximos meses. Enquanto isso, o debate sobre saúde pública e liberdade individual continua aquecido nos Estados Unidos.

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