Embaixadora dos EUA deixa o Brasil: impactos e perspectivas

Embaixadora americana deixa o Brasil e levanta dúvidas sobre a relação entre os países

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Foto em destaque Elizabeth Bagley falando em público (Foto: Reprodução/x/@aagencia_info)

Elizabeth Frawley Bagley, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil desde 1º de fevereiro de 2023, está encerrando sua missão diplomática no país. Sua chegada ocorreu no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de fortalecer as relações entre as duas nações após tensões geradas durante o mandato de Jair Bolsonaro, que teve uma postura distante do governo Joe Biden. Bagley afirmou, em diversas ocasiões, que “o Brasil não tem parceiro melhor que os EUA”, destacando a importância estratégica da aliança.

Influência da embaixadora

Durante seu período no Brasil, a embaixadora desempenhou um papel central em iniciativas voltadas para a defesa da democracia, a proteção dos direitos humanos e o combate às mudanças climáticas. Essas áreas foram tratadas como pilares da cooperação entre os países, refletindo prioridades conjuntas. No entanto, com o retorno de Bagley aos Estados Unidos em meio à transição para o governo Donald Trump, incertezas surgem sobre a continuidade desse alinhamento.


Elizabeth Bagley, embaixadora americana, e a primeira dama brasileira, Janja Lula (Foto: reprodução/x/Janja)

Dúvidas que surgem com a saída de Bagley

A ausência de um novo embaixador norte-americano no Brasil pode dificultar o diálogo direto e a consolidação de novos acordos. A falta de representação em alto nível poderia, teoricamente, enfraquecer a capacidade de cooperação, especialmente em áreas sensíveis como comércio, meio ambiente e segurança internacional.

Apesar disso, autoridades brasileiras mantêm otimismo. Fontes do governo afirmam que os canais de comunicação entre Brasília e Washington permanecem sólidos. Relações de longa data e contatos diretos com altos funcionários norte-americanos devem minimizar potenciais impactos negativos.

A saída de Bagley simboliza um momento de transição e exige atenção para evitar retrocessos. Resta acompanhar como os dois países irão gerenciar essa nova etapa e preservar os avanços conquistados na parceria bilateral.

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