O Papa Francisco está em tratamento de oxigenoterapia de alto fluxo, com almofadas nasais, onde há um alto fluxo de oxigênio. Este tratamento foi iniciado após uma piora neste sábado, dia 22 de fevereiro. No início deste mês, uma crise de bronquite atingiu o Papa e ele informou que realizaria suas funções em casa. No dia 9 de fevereiro, por complicações da doença, o sumo Pontífice não conseguiu ler sua homilia e precisou ser auxiliado. No dia 12, isso se repetiu e, devido a complicações, na sexta-feira, dia 14 de fevereiro, o Papa foi internado em um hospital italiano, chamado Gemelli de Roma. Na segunda-feira, dia 17, exames apontaram uma infecção polimicrobiana e o tratamento precisou ser alterado.
Resumo sobre o caso médico
A bronquite é a inflamação dos brônquios, meio de transporte do ar até os pulmões, e é geralmente causada por infecção respiratória. Já a polimicrobiana em idosos começa geralmente por uma infecção viral que compromete o sistema imunológico, seguida por uma infecção bacteriana.
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O tratamento de oxigenoterapia é geralmente utilizado em pessoas com baixos níveis de oxigenação, mas no caso do Papa Francisco a questão é a dificuldade de absorção de oxigênio. E a técnica é usada então para fornecer um fluxo maior de oxigênio. O hospital informou que na terapia do Pontífice o gás é aquecido a 37 °C e umidificado e chega aos pulmões por uma cânula inserida nas narinas.
Últimas atualizações
No dia 18 de fevereiro, o boletim médico apontou que não havia grande resposta e o quadro continuava complexo. Após uma nova tomografia, os médicos perceberam que a pneumonia afetava ambos os pulmões. O quadro do Papa é ainda mais grave, pois parte de seu pulmão foi retirada quando tinha 21 anos.
No dia 19, exames de sangue mostraram uma pequena melhora, no entanto, no dia 21, os médicos informaram que o Pontífice não estava fora de perigo e que havia uma preocupação com uma possível resposta inflamatória de todo o corpo devido à infecção. Os exames também apontaram uma queda das plaquetas, o que exigiu uma transfusão. A última atualização foi neste domingo, dia 23, que informou que não ocorreram novas crises respiratórias, mas o estado continua crítico.