Estudantes universitários são presos em protesto pró-Palestina em Los Angeles 

Lorena Camile Por Lorena Camile
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Foto Destaque: Estudantes universitários são presos em protesto pró-Palestina em Los Angeles (reprodução/ David Swanson/ REUTERS/ G1)

Durante protesto pró-Palestina em universidade do Sul da Califórnia, estudantes foram presos em ação policial iniciada para dispersar manifestantes. Ainda com aviso prévio de que poderiam haver prisões, a abordagem contra dois estudantes deu-se início a confusão responsável pelas prisões. 

Ação Policial nos Estados Unidos

Devido ao alto número de manifestações acontecendo em diversas instituições dos Estados Unidos, universidades têm pedido apoio policial em busca de conter protestos, alegando segurança contra confusões.

Nesta última quarta-feira (24), em Los Angeles, na Universidade do Sul da Califórnia, mais um dos diversos protestos ocorridos por várias áreas do território americano tornou-se palco mundialmente reconhecido pela ação policial acontecida. O protesto, que em primeiro momento fora testemunhado como pacífico, sofreu de avisos prévios pela polícia quanto a prisões em consequência de confusão. Meia hora depois, o campos foi fechado e após uma abordagem à dois estudantes, manifestantes deram início a um empurra-empurra até ocorrer a primeira prisão. A quantidade de estudantes detidos não foi divulgada pelas autoridades. Universitários que encontravam-se dentro da instituição foram autorizados a sair. 

Outros casos de manifestações em prol do cessar-fogo em Gaza também vieram a público através de jornais e redes sociais, porém, nos últimos dias, o motivo não é direcionado a razão do protesto e sim, às tentativas de ações policiais acontecidas. Semelhante à Universidade do Sul da Califórnia, outras pessoas foram presas em instituições de prestígio como em Columbia, Yale e Universidade de Nova York, estima-se que 100 é o número de manifestantes detidos.  

Também nesta quarta-feira (24), em Austin, no Texas, policiais entraram com bastões e cavalos, e estudantes foram detidos.  


Estudante preso por autoridades texanas em protesto pró-Palestina em Austin, Texas (Foto: reprodução/ Jay Jenner/ AP/ The Guardian)

O presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, se pronunciou nesta quarta-feira com uma visita ao campus de Columbia, onde foi recebido por vaias dos manifestantes e pediu a renúncia do presidente da universidade, Minouche Shafik. O republicano denunciou as manifestações como “governo da turba” e condenou o que chamou de “vírus do anti-semitismo” nas faculdades do país. As palavras discursas pelo presidente foram recebidas com indignação e vaias. 

Manifestações

A razão pela massa de protestos nos Estados Unidos e em muitos outros países, se dá pela continuação da guerra entre Israel e Palestina além da dificuldade de decisão sobre um cessar-fogo. Os estudantes universitários também exigem que haja corte de relações financeiras entre as instituições e o Estado de Israel, pois, de acordo com eles, se torna uma parceria intragável.  

O repúdio quanto a propaganda militar israelense em Gaza também é um pivô do discurso, sendo considerado em cartazes pelos protestantes a lembrança de mais de 34 mil pessoas mortas em ataques desde outubro do ano passado, de acordo com dados de instituições palestinas e do Hamas. 

Apesar do direcionamento dos protestos serem para o governo israelense e seu posicionamento político juntamente com o posicionamento nacional de autoridades americanas, estudantes judeus afirmam não se sentirem seguros dentro das universidades. Entretanto, também existe uma grande quantidade de judeus que apoiam e fazem parte do movimento pró-Palestina.  

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