Ministro da Defesa de Israel elogia Trump e Netanyahu por firmarem acordo

Nesta quinta-feira (9), Israel Katz, Ministro da Defesa de Israel, parabenizou o presidente americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por firmarem a  primeira fase do acordo de paz na Faixa de Gaza. O novo tratado prevê a liberação de reféns que estão sob domínio do Hamas. 

“Agradeço ao Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e ao presidente dos EUA, Donald Trump, pela liderança que levou ao acordo — e aos heróicos soldados das Forças de Defesa de Israel, cuja coragem, determinação e imenso sacrifício nos trouxeram a este grande momento”, escreveu o ministro no aplicativo Telegram. 

Além disso, Katz também escreveu uma mensagem às famílias dos reféns mantidos pelo Hamas desde o início da guerra e, também, saudou as tropas das Forças de Defesa de Israel, incluindo os mortos. 

A primeira parte do acordo

Na última quarta-feira (8), Israel e Hamas anunciaram que chegaram a um acordo para implementar a primeira parte do plano de cessar-fogo no território da Faixa de Gaza. Esse acordo, apresentado em setembro pelos Estados Unidos, teve negociação mediada pelo Egito, Turquia e Catar. 


Moradores de Gaza comemoram acordo de paz selado entre Israel e Hamas. (Vídeo/Instagram/@bbcbrasil)

De acordo com os pontos discutidos, esta primeira etapa consistirá na liberação de todos os reféns mantidos pelo Hamas desde o início da guerra, em outubro de 2023. Além disso, tropas israelenses devem recuar de suas posições em Gaza. Por fim, o território palestino receberá mais caminhões de ajuda humanitária, com a entrega de comida, água e medicamentos. 

Os corpos dos reféns mortos

Apesar da primeira parte do plano de cessar-fogo incluir a devolução dos reféns e os corpos dos que já foram mortos, o Hamas alega que não sabe onde estão todos os corpos das vítimas. 

Nesse sentido, segundo a imprensa americana, o grupo teria pedido mais tempo para devolver os corpos dos israelenses mortos. Estima-se que dos 48 reféns que permaneciam sob domínio do Hamas, apenas 20 estejam vivos. 

De acordo com a primeira parte do plano, Israel também deve libertar quase 2 mil palestinos, incluindo os condenados à prisão perpétua.