Após dizer que gradativamente o apoio do agronegócio ao governo cresce, por ser resultado de uma política de construção pacífica com o setor, o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, neste sábado (01), chamou de “fascistas” aqueles que agem com diferenças políticas. Segundo ele, essa é uma parcela pequena, porém, barulhenta.
Foi em entrevista à CNN, que ao ser questionado sobre o discurso de fascismo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a campanha eleitoral de 2022, que ele afirmou concordar e prosseguir. “Não compre de determinado produtor, ou de determinado sementeiro, porque ele vota no presidente tal”, ao retomar sobre aqueles que agem com diferenças políticas no mesmo setor, sendo isso uma prática fascista.
O agronegócio não é homogêneo
O ministro enfatizou que o produtor ruralista não é como um setor que age de forma igual. “A imensa maioria é gente de bem, trabalhadora, que teve um viés ideológico e eleitoral diferente. E a gente respeita. Mas aquele que quer botar o estigma de represália, só porque pensa diferente, eu não vejo como não ser chamado de fascista”, disse à CNN.
Assim, ele concordou com o presidente Lula (PT), sobre a pregação do fascismo ocorrer também em práticas menores (micro), por pessoas que disseminam o conflito.
Sobre a atuação do agronegócio e o governo
Mediante o atual cenário do Rio Grande do Sul e a previsão da qual Fávaro estará em contato direto com os produtores gaúchos, o ministro disse que, apesar de haver embates com os maiores produtores de arroz do país, mediante a compra do alimento importado, o clima é bom.
Ao fim, ele avalia o apoio político do agronegócio ao governo, como um estado “gradativo”, garantindo como significativo, a construção pacífica com o setor, apesar de não esquecer da parcela barulhenta.