Ministro de Israel deseja reduzir a população de Gaza pela metade

Segundo o ministro das finanças de Israel, é possível reduzir pela metade a população de Gaza em dois anos; uma oportunidade única que surge, graças ao Governo de Trump

Esther Feola Por Esther Feola
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Foto Destaque: Gaza em 2023 (Reprodução: X/@HadiNasrallah)

Bezalel Smotrich, ministro das finanças israelense, disse nesta terça-feira (26), que Israel deveria reduzir pela metade a população de Gaza, por meio da conquista da Faixa de Gaza, realizando uma “emigração voluntária”.

Defensor da ocupação de Israel em terras palestinas, Smotrich é um político de extrema-direita, nascido em um assentamento israelense, reconhecido como território sírio, nas Colinas de Golã.

O plano do ministro de Israel para Gaza

A fala do político sobre a conquista da Faixa de Gaza ocorreu em um simpósio organizado pelo Conselho Yesha, instituição que representa os colonos na Cisjordânia ocupada. Segundo Smotrich, a emigração voluntária é uma “oportunidade única”, que fica disponível mediante o governo de Donald Trump.

Líder do Partido Sionista Religioso, de extrema-direita, o ministro acredita que, em dois anos, a população de Gaza pode ser reduzida pela metade. Em 14 de novembro, o pedido de deslocamento forçado dos palestinos que estão na Faixa de Gaza foi tido pela Human Rights Watch como um crime contra a humanidade, o que foi negado plenamente por Israel, que informou que tais acusações são falsas.

O conflito entre Israel e Palestina

A guerra entre Israel e Palestina é histórica, e em 7 de outubro do ano passado iniciou-se o Conflito Israelo-Palestino de 2023, que vem acontecendo até hoje, deixando milhares de civis mortos na Faixa de Gaza e na Palestina como um todo, tendo o genocídio já completado um ano.


Bombardeio de Israel (Vídeo: Reprodução/Instagram/@motaz_azaiza)


O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou que o número de mortos devido à ofensiva militar desde o princípio da guerra entre Israel e Palestina ultrapassou 44 mil pessoas. Destas mortes, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), aproximadamente 70% são mulheres ou crianças.

O Tribunal Penal Internacional (TPI), emitiu um mandado de prisão na última quinta-feira (21) contra Netanyahu pelos crimes de guerra; bem como para Mohammed Deif, líder do Hamas, que Israel afirma ter matado; e também para Yoav Gallant, ex-ministro da Defesa de Israel.

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