No primeiro dia de seu mandato, o presidente republicano Donald Trump assinou diversos decretos presidenciais, transmitidos ao vivo mundialmente. Entre as medidas adotadas estão: a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), o congelamento de contratações no setor público, exceto para as Forças Armadas, o retorno obrigatório dos trabalhadores federais ao regime presencial, um decreto para que as autoridades tratem do custo de vida no país, a retirada do Acordo de Paris e uma ordem para que o governo federal promova a liberdade de expressão e impeça a censura.
Saída da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Em julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19, os Estados Unidos se retiraram da OMS pela primeira vez sob a liderança de Trump, que argumentou que os custos pagos à organização eram desproporcionais em relação a outros países. Em 2021, no entanto, o presidente Joe Biden restaurou o vínculo dos EUA com a OMS logo no início de seu mandato.
No último dia 20, Trump anunciou novamente a saída do país da OMS, alegando má gestão da organização, ineficiência na adoção de medidas urgentes e cobranças financeiras injustas. “A OMS nos roubou”, declarou Trump no Salão Oval ao assinar os decretos executivos.
Por outro lado, Tarik Jašarević, representante da OMS, lamentou a decisão e pediu que o presidente reconsiderasse, destacando o impacto global que essa medida pode causar na vida das pessoas.
Decretos assinados por Donald Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/@uol)
Relação com o Brasil
Durante a cerimônia de posse, Trump respondeu a perguntas sobre a relação dos Estados Unidos com o Brasil e outros países da América Latina. O presidente afirmou que pretende manter boas relações com a região, destacando que “eles dependem mais dos Estados Unidos do que os Estados Unidos deles”.
Matéria por Cindy Lima (Lorena r7)