Roubo no Louvre: criminosos amadores por trás do golpe milionário

Um roubo milionário no Louvre revela falhas dos criminosos, que, apesar da audácia, deixaram pistas e erros durante a fuga, polícia diz que foi amadores

04 nov, 2025
Fachada do Museu do Louvre | Repodução/Getty Images Embed/NurPhoto
Fachada do Museu do Louvre | Repodução/Getty Images Embed/NurPhoto

Roubo no Louvre, em Paris, que aconteceu no último mês, deixou prejuízo de US$ 102 milhões. Mas, após uma investigação, chegaram a conclusão de que os criminosos não eram gângsteres profissionais, muito pelo contrário, eram pequenos delinquentes, com um perfil completamente diferente de organizações criminosas. A própria promotoria de Paris afirma que o roubo foi realizado por amadores, em uma operação bem apressada e com pouco planejamento.

Como os criminosos amadores agiram?

O roubo ocorreu em uma manhã de domingo, quando dois homens estacionaram um elevador de mudanças do lado de fora do museu, subiram até o segundo andar e quebraram uma janela para acessar as vitrines. O roubo, que durou menos de sete minutos, foi executado de forma rápida, mas desorganizada. Eles fugiram de scooters, com dois cúmplices os esperando do lado de fora. A investigação levou à prisão de três dos quatro suspeitos, mas as joias ainda não foram localizadas.


Publicação de Record News (Vídeo: reprodução/Youtube/Record News)


Diferente do que muitos imaginavam, os criminosos não eram experts no mundo dos roubos de grandes proporções. Eles cometeram erros evidentes durante a ação. Por exemplo, a joia mais valiosa, a coroa da Imperatriz Eugênia, foi deixada para trás durante a fuga. Além disso, ferramentas usadas no roubo ficaram no local e um caminhão destinado à fuga foi inutilizado. Essas falhas sugerem que o grupo não estava preparado para um roubo de tal magnitude.

A investigação e os próximos passos

Os criminosos não tinham o perfil de uma quadrilha de luxo, como é comum em filmes como Ocean’s Eleven. As investigações indicam que eles estavam mais alinhados com pequenos criminosos que cometem delitos comuns, mas com a audácia de tentar um golpe que os superava em escala e complexidade.

Apesar dos erros cometidos pelos criminosos, a investigação continua e as autoridades francesas estão determinadas a rastrear as joias roubadas e identificar os cúmplices ainda em liberdade. A promotoria de Paris destaca que, embora a ação tenha sido rápida e aparentemente bem planejada, os erros cometidos pelos criminosos indicam que não eram parte de uma rede criminosa maior. A expectativa é de que, com o avanço da investigação, mais detalhes sobre o envolvimento de outros criminosos e a localização das joias sejam revelados nos próximos dias.

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