Ministro francês admite falha após roubo de joias no Museu do Louvre

Ministro da Justiça da França admite falhas após roubo de joias da coroa no Louvre, que expôs brechas na segurança do museu mais famoso do mundo

20 out, 2025
Museu do Louvre após roubo de joias | Reprodução/Getty Images Embed/Kiran Ridley
Museu do Louvre após roubo de joias | Reprodução/Getty Images Embed/Kiran Ridley

O roubo ocorreu na manhã de domingo (19) no Museu do Louvre, em Paris, quando ao menos quatro homens mascarados usaram um guindaste para acessar uma janela da ala de joias da coroa francesa, quebraram vitrines com ferramentas elétricas e fugiram de motocicletas levando várias peças valiosas.

Em resposta, o ministro da Justiça da França, Gérald Darmanin, reconheceu que o Estado “falhou” na proteção do patrimônio nacional e anunciou uma revisão urgente dos protocolos de segurança nos museus franceses.

Ministro Gérald Darmanin admite falhas e promete reforçar a segurança 

Após o roubo das joias da coroa francesa no Museu do Louvre, o ministro da Justiça da França, Gérald Darmanin, afirmou que o Estado “falhou” na proteção de um dos maiores símbolos culturais do país. Em entrevista à imprensa francesa, ele classificou o episódio como “deplorável” e disse que “todos os franceses se sentem roubados”.

Darmanin anunciou a criação de uma força-tarefa nacional para investigar o caso e reforçar a vigilância em museus e instituições que guardam o patrimônio histórico. O ministro também reconheceu que a operação criminosa revelou “brechas inaceitáveis” nos sistemas de segurança, prometendo uma auditoria completa dos protocolos de monitoramento e resposta rápida.


Roubo de joias no Louvre (Vídeo: Reprodução/Youtube/@CNN Brasil)

Roubo no Louvre expõe vulnerabilidade e gera comoção internacional

O ataque ao Museu do Louvre, chocou a França e o mundo pela ousadia e precisão da ação. Quatro homens mascarados, vestidos como operários, usaram um guindaste para alcançar uma janela da Galerie d’Apollon,  área onde estão expostas joias da coroa francesa, e, em poucos minutos, quebraram vitrines com ferramentas elétricas, levando ao menos nove peças de valor histórico e simbólico inestimável.

O episódio provocou indignação nacional e levantou questionamentos sobre a segurança dos museus franceses, especialmente em um dos locais mais vigiados e visitados do planeta. Especialistas apontam que o crime exigiu planejamento detalhado e conhecimento da rotina interna do museu. Uma das peças, a coroa da imperatriz Eugênia, foi encontrada posteriormente danificada.

A investigação segue sob responsabilidade da polícia francesa, que busca identificar os responsáveis e recuperar as joias restantes. Enquanto isso, o Louvre permanece fechado para perícia e revisão dos protocolos de segurança, sendo um lembrete de que até o maior museu do mundo não está imune à audácia do crime organizado.

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