Segundo governo de Donald Trump terá foco no crescimento da economia americana

Diretora da UBS considera que a política econômica do republicano será marcada pelo fortalecimento em relação à China e Europa

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Foto Destaque: Donald Trump é eleito presidente em 6 de novembro de 2024 (Reprodução/Brian Snyder/G!.Globo)

O segundo governo de Trump na presidência dos EUA pode fazer com que a economia do país se torne imprevisível e volátil. De acordo com Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil no UBS Global Wealth Management, o retorno de Trump é marcado por suas conexões com o mercado financeiro e com grandes empresários, o que faz com que Trump queira impulsionar a economia de forma que ela cresça bem. 

Solange Srour, em entrevista para o programa WW Especial, do apresentador William Waack, entende que a nova política econômica de Trump irá se sustentar na imposição de tarifas e na desregulamentação da economia. A economista analisa que estes serão os dois pilares da economia de Trump para o próximo governo.

Como isso afeta a economia americana

Com a maioria de republicanos no Congresso dos EUA, Donald Trump consolidou sua força política para a implementação de sua estratégia econômica. A imposição de tarifas pode gerar alguma inflação, o que impacta diretamente o consumo do país.


O republicano Mike Johnson, presidente eleito da Câmara dos EUA (Foto: reprodução/Poder360)

Em contrapartida, a desregulamentação da economia americana é observada como um choque de produtividade no país para além da inteligência artificial. De acordo com Solange, a desregulamentação, juntamente à apreciação do dólar, pode ser um fator que pode contrabalançar os efeitos negativos da inflação gerada pelas tarifas.

EUA x China

Durante sua campanha para a presidência dos EUA, Trump prometeu introduzir tarifas de até 10% sobre as importações globais e 60% sobre os produtos chineses. As novas taxas tarifárias são muito mais altas do que as implementadas em 2016, primeiro governo de Trump, que variavam entre 7,5% a 25% para a China. Em reação ao anúncio das novas tarifas, o governo chinês declarou que pode se iniciar uma “Guerra Tarifária” entre os países. 

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