Segundo IBGE, PIB do Brasil cresce 1,4% no 2° trimestre

A queda da agricultura foi compensada por altas significativas nos setores de indústria e serviços. O resultado vem de uma alta de 1% no primeiro trimestre do ano.

Marcela Pacheco Martin Por Marcela Pacheco Martin
3 min de leitura
Foto destaque: Sao Silvestre em São Paulo (Foto: Reprodução/Miguel Schincariol/Getty Images Embed)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (3) que, na comparação com os três meses anteriores, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,4% no 2º trimestre de 2024.


Cidade de São Paulo (Foto: reprodução/Christopher Pillitz/Getty Images Embed)


Ao longo do segundo trimestre, a indústria (1,8%) e o setor de serviços (1,1%) tiveram altas significativas, compensando a queda de 2,3% da agropecuária.

Todos os itens aumentaram em relação à demanda. O consumo do governo e das famílias subiu 1,3%, enquanto os investimentos voltaram a crescer depois de um período ruim em 2023, aumentando 2,1% neste trimestre.

Este é o décimo segundo resultado positivo do indicador em bases trimestrais. O saldo é resultado de um crescimento de 1% na atividade econômica brasileira no primeiro trimestre. O IBGE revisou o resultado anterior de 0,8%.

Destaques do PIB no 2º trimestre

O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões em valores correntes. R$ 2,5 trilhões de Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 387,6 bilhões adicionais de Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios foram acrescentados.

Os números de aumento foram em: Importação: 7,6%; Investimentos: 2,1%; Indústria: 1,8%; Exportações: 1,4%; Consumo das famílias: 1,3%; Consumo do governo: 1,3%; Serviços: 1,0%, enquanto a Agropecuária teve uma queda de -2,3%.

Com os resultados, o PIB do Brasil aumentou 3,3% em comparação com o mesmo trimestre de 2023. Além disso, o aumento acumulado em quatro trimestres é de 2,5%.

Crescimento do PIB

O desempenho das atividades de eletricidade e gás, água e esgoto e gestão de resíduos destaca o resultado da indústria (4,2%), impulsionado pelo consumo residencial e pelas altas temperaturas.

Além disso, o bom desempenho da construção foi de 3,5%, impulsionado pelo aumento de crédito, um patamar de juros mais baixo no país e programas governamentais de apoio à comunidade, como Minha Casa, Minha Vida.

A indústria de transformação subiu 1,8%, com um aumento significativo tanto nos bens de capital quanto nos bens de consumo, que estão associados à melhoria da renda e dos créditos dos brasileiros, bem como nos bens de consumo, que estão associados à melhoria do desempenho dos investimentos produtivos na economia.

Com as paradas de manutenção do petróleo, a indústria extrativa caiu 4,4% no trimestre.

“Ler é viver mil vidas diferentes em uma única existência.” - André William Segalla Cursando jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo com previsão de formação em dezembro de 2025, moradora do litoral paulista, com 24 anos, estagiando como redatora no IN Magazine e dirigindo uma escola de cursos.
Sair da versão mobile