Anvisa aprova novos testes da vacina 100% nacional contra a COVID-19

Nicollas Alcântara Por Nicollas Alcântara
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Na última sexta-feira (1), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu sinal verde para uma nova fase de testes clínicos da SpiN-Tec, a primeira vacina 100% nacional contra a covid-19, desenvolvida pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A expectativa é que essa vacina esteja disponível até o final de 2024.

A Anvisa, em nota, destacou que a primeira fase dos ensaios clínicos foi iniciada em outubro do ano anterior e, com base nos resultados preliminares positivos em termos de segurança e imunogenicidade, autorizou a continuação dos testes. A nova fase visa obter mais dados de segurança e imunogenicidade, utilizando a dose que mostrou melhor desempenho na etapa anterior.

Vacinação nacional

Essa etapa incluirá 372 voluntários saudáveis, de diferentes idades e gêneros, que já tenham concluído o esquema de vacinação inicial contra a covid-19 e tenham recebido uma dose de reforço pelo menos seis meses atrás. Também serão aceitas pessoas que se recuperaram da covid-19 há pelo menos seis meses.

O ensaio clínico está em andamento em três centros em Belo Horizonte: na Faculdade de Medicina da UFMG, no Centro Freire de Pesquisa Clínica e no Centro Infection Control. A segunda fase começará assim que todos os voluntários forem recrutados pelos centros de pesquisa.


SpiN-Tec. (Foto: reprodução/UFMG/Divulgação/CTVacinas)


Testes clínicos da SpiN-Tec

Resultados preliminares da primeira fase dos testes da SpiN-Tec, divulgados pela Fiocruz em maio deste ano, não apontaram problemas de segurança e indicaram uma resposta imunológica eficaz contra o vírus.

A SpiN-Tec se destaca por ser uma vacina que combina duas proteínas (S e N) para criar uma proteína quimérica. Essa abordagem diferencia a SpiN-Tec de outras vacinas que focam apenas na proteína S, oferecendo a perspectiva de uma proteção mais ampla contra possíveis variantes do vírus.

Foto destaque: Fachada da ANVISA. Reprodução/Marcelo Camargo/Agência Brasil

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