A cidade de Campinas, em São Paulo, totalizou 8.232 casos de dengue confirmados na última semana, mas registra uma diminuição progressiva desde 21 de maio. Mas, o número médio de casos no primeiro semestre do ano ultrapassou a média dos últimos anos.
Entre os casos, um homem de 86 anos morreu por conta da doença, em 4 de março. Ele começou a sentir os sintomas da dengue em 22 de fevereiro e foi atendido na rede privada.
A Secretaria Municipal de Saúde declarou epidemia da doença no dia 12 de abril e, desde o começo, está orientando a população para a prevenção contra criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A prefeitura mantém um programa de controle, observação e combate da doença por meio do Comitê de Prevenção e controle das Arboviroses.
No dia 14 de abril, a Secretária Municipal de Saúde lançou o Alerta de Dengue 40. O documento pede mobilização da comunidade e reforça combate contra criadouros do mosquito, com o slogan “Se você cria o hábito, o mosquito não se cria”.
O comunicado também orienta à população a procurar o serviço de saúde mais próximo se tiver sintomas da dengue, como febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações, vômito, diarreia e manchas vermelhas no corpo.
Cartaz do Alerta de Dengue 40. (Foto/Reprodução/Prefeitura de Campinas)
Segundo o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), 80% dos criadouros de mosquitos estão dentro de casa. Em 2023, a Prefeitura com o Comitê visitaram 232.502 imoveis para a retirada criadouros, outros 39.926 foram nebulizados.
O crescimento dos casos são comuns entre fevereiro e meio, por conta do período chuvoso na região e, dessa forma, aumenta a probabilidade da criação de locais favoráveis a reprodução do mosquito.
A população deve se atentar aos recipiente expostos ao ar livre que podem acumular água parada, como pneus, vasos de plantas, latas e entre outros objetos.
Foto em destaque: mosquito da dengue. Reprodução/Pixabay.
