Casos de Subtipo 3 de dengue surgem no interior de SP

Carolina Piccolo Por Carolina Piccolo
3 min de leitura

Foram registrados, em Votuporanga, interior de São Paulo, quatro casos de Sorotipo 3, um suptipo da dengue que não é visto há 15 anos no estado. Apesar da descoberta preocupante, ainda está havendo investigações para saber se há mais casos desse Sorotipo no estado, e também, o nível de gravidade da doença.


 Mosquito Aedes Aegypti ( Reprodução/Instagram/ @oficialfiocruz)


Os casos 

Nas investigações  realizadas pela Secretaria de Saúde do município, já foram detectados  98 casos até o presente momento de suspeita do novo Subtipo. Esse Sorotipo é conhecido como DENV3, e está sendo encontrado principalmente em pessoas do sexo feminino, de idades próximas à faixa de 5 a 46 anos.

O primeiro caso dessa nova dengue foi apresentado em uma mulher de  34 anos, provocando sintomas, como: febre, cômito, dores, manchas vermelhas, sangramento nasal e também na urina.

Todos os sintomas apareceram de forma acentuada. Ainda, nas investigações, foi descoberto que todos os pacientes eram do mesmo bairro da região, ou seja, todos ocorreram bem próximos.

Em maio, a Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) divulgou a identificação do Sorotipo 3, no Brasil, depois de 15 anos. Foram encontrados quatro casos em Roraima e no Paraná.

Até o momento, o que se sabe é que além do Brasil, esse subtipo está circulando pela América Central, e houve infecções nos Estados Unidos.

Cuidados básicos 

Os órgãos da saúde pedem para que a população tome os cuidados básicos, evitando água parada, limpando e fechando bem os recipientes onde há possível proliferação do mosquito.

Há, também, a necessidade de a população se preparar nessa época, pois, embora esteja calor, pode chover, o que aumenta as chances de surgirem ondas de dengue. Nesses casos, mesmo aqueles que já tiveram dengue pela primeira vez, devem tomar cuidados redobrados, visto que esse Sorotipo também infecta aqueles que não tiveram contato com ele. 

Sendo assim, deve- se evitar ao máximo a chance de ser picado, pelo nível de gravidade apresentado nos sintomas das vítimas.

Foto destaque: Mosquito Aedes Aegypti (Reprodução/Pixabay) 

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile