O Alzheimer é uma doença progressiva que destrói a memória e importantes funções mentais, onde células se degeneram e morrem.
A doença ainda não tem cura, mas existem tratamentos, medicamentos e estratégias de controle que podem melhorar os sintomas temporariamente. Principalmente sintomas como perda de memória e confusão.
Alzheimer (reprodução/Shutterstock)
Na última semana, um grupo de pesquisadores europeus identificaram 42 genes humanos associados à doença. Essa descoberta pode trazer uma melhoria na compreensão dos processos degenerativos, assim como novas pistas para um tratamento mais eficaz.
‘Esse é um estudo de referência no campo da pesquisa do Alzheimer e é o resultado de 30 anos de trabalho’, disse Julie Williams, diretora do Centro de Pesquisa de Demência do Reino Unido, na Universidade de Cardiff e uma das responsáveis pelo o estudo.
Os genomas de 111.326 pessoas que têm a doença diagnosticadas foram analisados. Esses dados foram fornecidos por clínicas em mais de 15 países da União Europeia, da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Islândia, Nigéria, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos.
Com essa descoberta, cientistas poderão alcançar novos alvos potenciais para tratamentos, medicamentos e mudanças no estilo de vida que podem reduzir o risco da doença cerebral mortal.
Além das descobertas da genética, que podem contribuir para a patologia, o tabagismo, a atividade física ou a dieta, são fatores que podem influenciar o risco de desenvolver o Alzheimer.
‘Sessenta a 80 por cento do risco de doença é baseado na nossa genética e, portanto, devemos continuar a procurar as causas biológicas e desenvolver tratamentos muito necessários para milhões de pessoas afetadas em todo o mundo’, acrescentou Julie.
Segundo o diretor da Clínica de Prevenção de Alzheimer no Centro de Saúde do Cérebro da Faculdade de Medicina Schmidt da Florida Atlantic University, Dr. Richard Isaacson, o futuro da doença é a precisão e prevenção.
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